Janeiro é mais que verão. Janeiro é, também, um mês branco. Um mês destinado para alertar e conscientizar sobre a saúde mental. A campanha Janeiro Branco é similar às Campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul. Ela que teve início em 2014 e tem como objetivo principal de chamar a atenção de todos para as questões relacionadas à Saúde Mental e Emocional.
Por que Janeiro Branco?
O primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, é o mês em que as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. O primeiro mês é considerado uma “tela em branco” ou “uma nova página”, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.
Como funciona essa ação?
O Janeiro Branco promove palestras, oficinas, cursos, workshops, rodas de conversa, caminhadas, entre outras atividades, em lugares nos quais as pessoas se encontram, como ruas, praças, igrejas, empresas, shoppings, hospitais, etc. Em janeiro de 2021, por causa da pandemia do Covid-19, a Campanha tem priorizado espaços abertos e meios online. Entre em contato!
O panorama da saúde mental no Brasil
A questão que motivou a criação da campanha é bem simples: as pessoas estão adoecendo cada vez mais e em ritmo preocupante. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão, tal número é equivalente a 5,8% da população. A ansiedade, por sua vez, afeta quase 20 milhões de brasileiros (cerca de 9,3% da população). Já o suicídio é apontado pelo Ministério da Saúde como a quarta maior causa de mortes de jovens no país.
Embora os números mundiais estejam em queda, os dados ainda são alarmantes: cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos. Em 2013, a taxa de mortes por suicídio era de 5,23 a cada 100 mil habitantes e, quatro anos depois, em 2017, de 6,01, assim, a taxa de suicídio cresceu cerca de 15% entre esses anos, segundo dados do Datasus, do Ministério da Saúde.