O campo-bonense Mateus Eduardo Claus, de 27 anos, que começou sua história do futebol de campo no Clube 15 de novembro, hoje está no segundo ano do EC Bahia e é reconhecido nacionalmente. No final de 2021, o atleta realizou um jogo beneficente, que reuniu diversas estrelas, em prol das pessoas em situação de carência. O AG conversou exclusivamente com o jogador sobre as expectativas para o ano de 2022.
Jornal A Gazeta: Quais as expectativas, tanto pessoais quanto coletivas, para a temporada?
Mateus Claus: As expectativas para a temporada 2022 são de grandes pretensões. Buscar a titularidade definitiva, fazer uma minutagem de jogo considerável e trabalhar forte para alcançar voos mais altos particularmente. Coletivamente vencer os campeonatos de início de temporada que é o baiano e a copa do nordeste mas o principal objetivo é o acesso no Campeonato Brasileiro.
AG: Nos fale um pouco sobre o jogo beneficente que realizou no fim do ano.
Claus: O jogo beneficente foi mais uma das ações que fiz. Eu já tinha feito algumas beneficentes em Salvador com doações de alimentos para instituições e para uma favela de lá, mas com certeza foi mais especial este aqui em Campo Bom. Ajudar outros lugares é bom, mas ajudar na minha terra, na minha casa, para as pessoas próximas que precisam com certeza não tem preço. E foi muito bem aceita a ideia, primeiramente com o Heitor, lateral do Internacional, e também pelo prefeito Luciano Orsi.
AG: Pretende fazer outro no fim de 2022?
Claus: Fiquei muito feliz pela proporção do jogo e pelo resultado que foi um sucesso. Foram mais de 3 toneladas que foram divididas em 3 instituições de Campo Bom. Com toda certeza teremos outro nesse final de 2022.
Um pouco da história de Mateus Claus, contada por ele mesmo
“Eu comecei no futebol em uma escolinha de futsal chamada UJC, depois dali fui para o Clube 15 de novembro quando comecei no futebol de campo e tive minhas primeiras experiências em competições regionais e estaduais. Eu saí cedo de casa, com apenas 13 anos, para ir jogar em outro Estado, no Paraná Clube, em Curitiba, mas não fiquei muito tempo lá. Retornando para o Sul, joguei na base do Grêmio, depois Veranópolis e Internacional, onde terminei minha base e subi para o profissional. Joguei no Caxias e no Pelotas, ambos no RS, já nessa fase profissional, até chegar no EC Bahia, onde estou há dois anos e me destaquei bastante a nível nacional.”
Ao perguntarmos o que o futebol significa para o atleta, ele responde: “Hoje pra mim o futebol representa passado, presente e futuro. Tudo que fui e que venha a ser um dia, tem ligação com meu trabalho. Tudo que a gente ama fazer e faz com bom ânimo dá certo né. Espero cada vez mais poder crescer na carreira e levar o nome do lugar de onde vim, que é o que me orgulha.”