Quando começamos, lá em 20 de agosto de 1986, distribuindo a edição número 1 do Jornal A Gazeta, é certo que sabíamos que estávamos começando algo que jamais poderíamos pensar até onde iríamos ou onde chegaríamos.
Hoje, entregamos-lhes em suas mãos a edição de número 2.106, completando 36 anos de história, em quase 50 mil páginas escritas e todas elas dedicadas à Campo Bom. E, se foi para Campo Bom e exclusivamente para Campo Bom, foi, é claro, para ti, que estás nos lendo agora.
Não, não pensem que foi fácil e muito menos que está sendo fácil. Para chegar até aqui e, insisto, ainda não sabemos até onde iremos, foi preciso abrir mão de muitos outros sonhos, de muitas outras vontades e desejos, para ficar com o único e o melhor de todos, que é servir a nossa cidade.
E este servir a que nos referimos, é servir como um todo, é envolver-se e comprometer-se com toda a nossa comunidade, com toda a nossa cidade, com as suas belezas e também as suas tristezas, com as suas vitórias e também com as suas derrotas. É vibrar e emocionar-se, é rir ou chorar, de emoção ou vibração pelas conquistas e pelas perdas, ou simplesmente chorar e se emocionar, por nada.
Se valeu a pena? Se está valendo a pena? É claro que sim, pois estamos, tal qual um sacerdócio, tentando cumprir com a missão que, um dia, nos foi delegada, e que sequer sabemos por quem, que é cuidar de Campo Bom, que é criticar quando necessário, aplaudir quando merecido, mas sobretudo não deixar de amar, jamais.
Na semana que vem entraremos para o ano 37 e a próxima edição vai ser de número 2.107 e assim vamos indo, edição por edição, pois foi assim que começamos a fazer o nosso primeiro exemplar, sem saber até onde chegaríamos.
E chegamos aos 36 anos…