Nei da Silveira soma mais de 18 mil chaveiros, mil copos de chopp e muitos objetos que contam histórias
O entrevistado desta edição é alguém cujo acervo é mais antigo do que ele próprio. Nei Paulo da Silveira, de 55 anos, nasceu em Montenegro, mas foi em Campo Bom que construiu sua história. Chegou à cidade ainda pequeno, aos quatro anos de idade. Desde então, vem colecionando objetos que atravessam décadas e carregam memórias únicas, muitas delas ligadas à própria história campo-bonense.
Pai de Artur Gabriel, de 25 anos, e de Patrícia Carolina, de 32. Nei trabalha atualmente com instalações hidráulicas, e é justamente no exercício da profissão que, muitas vezes, encontra verdadeiros tesouros escondidos: objetos esquecidos em casas antigas ou descartados, mas que ganham novo valor quando passam a fazer parte de suas coleções.
A paixão por colecionar começou no ano de 2001, durante as tradicionais gincanas de bairro, quando Nei era presidente da Associação de Moradores do Bairro Paulista. Na época, os chaveiros e copos de chopp eram itens comuns nas provas, e acabaram se tornando as primeiras peças do seu acervo pessoal. O que começou com poucos objetos se transformou em uma coleção impressionante: hoje, são mais de 18 mil chaveiros e cerca de mil copos de chopp, cada um com sua própria história.
Para ampliar sua coleção, Nei participa de feiras especializadas e mantém contato com outros colecionadores.
A paixão por colecionar começou no ano de 2001, durante as tradicionais gincanas de bairro, quando Nei era presidente da Associação de Moradores do Bairro Paulista. Na época, os chaveiros e copos de chopp eram itens comuns nas provas, e acabaram se tornando as primeiras peças do seu acervo pessoal. O que começou com poucos objetos se transformou em uma coleção impressionante: hoje, são mais de 18 mil chaveiros e cerca de mil copos de chopp, cada um com sua própria história.
Para ampliar sua coleção, Nei participa de feiras especializadas e mantém contato com outros colecionadores. Ele também recorre à internet, onde garimpa itens raros e encontra oportunidades únicas. “A gente sempre está de olho. Às vezes, acha uma relíquia por acaso”, conta.
Nei revela que sua busca é guiada por uma meta organizada: “Eu tenho um livro dos itens raros, e tento trabalhar em cima do livro. Já completei praticamente 60% dele”, explica. E mesmo com tantos objetos, ele ainda tem desejos em aberto, como encontrar o boneco da Pepsi de 1998, item raro, difícil de achar e com valor elevado no mercado.
A rotina do colecionador é movida a pesquisa e organização. “Quando chega um lote de compras, eu vou pesquisar o que tem, e separo o que dá pra vender e o que vou ficar pra mim. E sempre tem novidades. Na coleção tu nunca pode dizer ‘tenho tudo’”, afirma.
Entre os objetos que mais despertam seu afeto estão os copos dos Trapalhões, que marcaram sua infância, e uma luminária com bonecos dos Thundercats, desenho que ele acompanhava com entusiasmo quando criança.
Além de colecionar, Nei também restaura muitos dos objetos que adquire. “Principalmente os mais artesanais, que não perdem valor com variações. Quando vem danificado, eu mesmo dou um jeito”, explica.
Para Nei, o verdadeiro valor das peças vai além do material. “Pra mim, nada é lixo. Eu respeito todo tipo de coleção, assim como eu tenho várias coisas”, afirma com convicção.
A família, longe de estranhar o hobby, participa ativamente da busca. A namorada Fernanda de Souza Amaral, o ajuda bastante aos finais de semana, ajudando a garimpar, participando das feiras e separando itens que chegam.
Com espírito de preservação e muito entusiasmo, Nei deixa um recado:
“Não coloquem fora. Arrumem um destino. Se tiver alguém interessado em vender, doar ou trocar, eu tô à disposição pra conversar. Para não se perder.”
Quer trocar, doar, vender ou alugar um item colecionável? Entre em contato com Nei pelo número (51) 99539-7300.