A Associação Campo Bom de Automobilismo (ACBA) e MC Tubarão não conseguiram atingir o objetivo traçado para as 12 Horas de Tarumã, realizadas entre os dias 19 e 20 de dezembro. Com 3.069 metros, o circuito é um dos mais velozes do país. Na 40ª edição, que celebrou os 50 anos do Autódromo Internacional de Tarumã, em Viamão (RS), o Chevrolet Onix #5 e o Ford Ka #26 se envolveram em dois acidentes que acabaram tirando os carros da corrida com apenas quatro horas de prova, e num momento em que a ACBA vinha evoluindo e já havia subido inúmeras posições depois de largar no fim do pelotão.
Na largada, os pilotos Marcelo Steyer, a bordo do Ka #26, e Tiel de Andrade, no Onix #5, faziam uma corrida de recuperação. No entanto, na segunda hora de prova, Steyer acabou sendo tocado por um adversário e em seguida batendo contra o muro em uma das curvas de Tarumã. Apesar do forte choque, o piloto não teve lesões sérias. “Vínhamos recuperando, subindo posições, e houve o acidente. Quero agradecer à equipe, os mecânicos trabalharam muito, os carros estavam perfeitos, mas ocorrem essas fatalidades que poderiam ser evitadas se não fossem as atitudes impensadas de alguns pilotos”, ressaltou Marcelo Steyer, que formou trio com o irmão Felipe Steyer e Franco Pasquale. Com o 3º lugar conquistado, a equipe ficou com o título de vice-campeão do Império Endurance Brasil.
Já o Onix #5 pulou 14 colocações com Tiel de Andrade, antes de Julio Martini assumir a pilotagem. O bom ritmo do piloto fez com que a ACBA se aproximasse dos líderes da prova. Na passagem para Rodrigo Lemke, a equipe campo-bonense chegou ao quinto lugar, porém após um acidente com três carros, Lemke tentou desviar, mas acabou se chocando contra a barreira de pneus e capotando. Assim como Steyer, Rodrigo não teve ferimentos.
Tiel de Andrade, tricampeão das 12 Horas de Tarumã em 2010, 2011 e 2018, avaliou a participação da ACBA e da MC Tubarão nesta edição da prova. “Largamos nas últimas posições, a evolução era visível, estávamos na volta do líder até o acidente com o Rodrigo Lemke. Tínhamos tudo para brigar no final. São fatalidades, campeonato de marcas é assim, muitos pilotos não estão acostumados com corridas de longa duração e por isso acontecem os acidentes”, destacou. “Provamos que os carros foram bem feitos, eram seguros, e por conta disso os pilotos não sofreram arranhões”, reforçou Andrade.