Educação se mantém em destaque conforme levantamento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
A rede municipal de ensino de Campo Bom obteve a melhor pontuação do Vale do Sinos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2019. O resultado foi de 7,1 pontos no índice referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental e, em relação aos anos finais, 6 pontos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), terça-feira, 15, e ainda indicam que a rede municipal de Campo Bom superou seus índices anteriores, referentes a 2017. “Estamos muito felizes com este resultado excelente. Ele é fruto do comprometimento de toda rede de ensino, que tem realizado um trabalho de qualidade, de forma comprometida e eficiente. Precisamos destacar que nossa pontuação no Ideb comprova o trabalho sério o engajamento e a participação de todos nas ações propostas. Isso resulta em sucesso”, avalia a secretária de Educação e Cultura, Simone Schneider.
Comparação em nível estadual e nacional
Nos anos iniciais, a rede municipal de ensino de Campo Bom é a 23ª colocada no comparativo ao Ideb de todos os outros municípios do Rio Grande do Sul. Em nível nacional, a cidade fica em 331º lugar. Já nos anos finais, Campo Bom é a 8ª colocada no Estado e a 94ª no Brasil. Para o prefeito Luciano Orsi, os resultados são um reflexo de todo o investimento em educação realizado pela Administração nos últimos anos. “Qualidade em educação é prioridade em Campo Bom e podemos observar isso pelos resultados do Ideb. No que diz respeito aos anos iniciais do ensino fundamental, nossa rede já superou, inclusive, a meta de 2021, que é de 6,9 pontos. Estamos trabalhando para que os índices positivos de ensino da nossa rede municipal avancem ainda mais”, avalia Orsi.
Resultado na prática
Uma das instituições cujo desempenho foi fundamental para o resultado alcançado por Campo Bom no Ideb foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) 25 de Julho. Sua pontuação nos anos iniciais foi de 7,2 e, nos finais, 6,1. De acordo com a diretora da EMEF, Grasieli Lautenschleger, o trabalho da escola é baseado nas estratégias propostas pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC). “Costumamos abordar em reunião pedagógica, com todos os professores, os índices da escola, salientando o compromisso de todos quanto ao desenvolvimento dos alunos. Trabalhamos de maneira efetiva, sensibilizando alunos e professores diante da ideia de que a postura e o comprometimento individual fazem a diferença no grupo, que cada um é parte essencial da escola, representando-a em todas as suas ações”, explica a diretora.
A fim de alavancar a pontuação da EMEF 25 de Julho, que havia ficado com índices 6,5 e 5,4 em 2017, diversas iniciativas foram implantadas e aprimoradas com o propósito de melhorar o desempenho escolar dos alunos. Entre elas, a diretora destaca os atendimentos para alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de Apoio Pedagógico, o Curso Preparatório para o Ensino Médio, o Projeto de Leitura, incentivando a prática diária da leitura, e o Projeto de Educação Ambiental Eco Web, que estimula o desenvolvimento da aprendizagem por meio de ações ambientais, tendo participado de feira em Fortaleza, em 2017, e no Chile, em 2018. A secretária Simone Schneider destaca ainda a melhora nos índices das EMEFs Morada do Sol, Dona Augusta, Adriano dias e Centro de Educação Integrada (CEI).
O IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado para monitorar o desempenho da educação no Brasil. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação, obtidos no Censo Escolar, e dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). O índice varia de 0 a 10 e quanto maior o desempenho dos alunos e maior o número de alunos aprovados, maior será o IDEB. As metas projetadas são diferenciadas para cada unidade, rede e escola. Elas são apresentadas bienalmente, desde 2007 até 2021, de modo que os estados, municípios e escolas contribuam em conjunto para que o Brasil atinja a meta de 6 pontos em 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.