De Campo Bom para Portugal: artista plástica Vera Amaral apresenta seu trabalho no 4ª Global Print 2019, de 1º de agosto a 30 setembro, e na 10ª Bienal Internacional de Gravura do Douro 2020, de 20 de agosto a 31 de outubro de 2020, em Portugal.
Os dois eventos internacionais acontecem na mais antiga região vinícola demarcada do mundo – o Douro, local que comporta dois patrimônios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do Vale do Côa (o maior santuário de gravura paleolíticado mundo).
No Global Print, Vera integra a grade da edição deste ano do evento com outros 500 artistas, de 62 países, destes 50 são do Brasil. “Estar em contato com a pesquisa recente de outros artista é motivador. Principalmente por se tratar de gravuras, a forma de expressão que mais trabalho. As novas tecnologias, processos menos tóxicos, dão inúmeros recursos inovadores para produção de imagens”, explica a artista campo-bonense de 62 anos.
Pela primeira vez expondo fora do Brasil, a moradora do bairro Ipiranga, revela que o convite surgiu após participar de um projeto de pesquisa da Universidade Feevale. “Em 2015 ingressei no projeto Arte e Tecnologia: Interfaces Híbridas entre mediação e Remediação, da professora Drª Lurdi Blauth. Desde então várias ações foram desenvolvidas para divulgação dos resultados alcançados no projeto, como participação em congressos, publicações de artigos, exposições coletivas e individuais, além da criação do Coletivo ReAção, de artistas oriundos da pesquisa. Nossa coordenadora, Lurdi Blauth expos na 9ª Bienal do Douro e através dela fui convidada a participar da 4ª Global Print”, relembra.