Por Giordanna Vallejos
É comum que as pessoas recebam mensagens e vídeos no WhatsApp ou demais redes sociais com informações que parecem notícias, mas na realidade, são repletas de dados falsos e desinformação.
Além disso, existem sites que imitam as páginas de jornais conhecidos para difundir informações falsas. Por isso, em uma sociedade cada vez mais conectada, com acesso dinâmico a todo tipo de informação, é preciso aprender maneiras simples e rápidas de diferenciar uma informação verdadeira de uma informação duvidosa.
O projeto de ensino da UFPel Verifato, coordenado pela professora de Jornalismo, Silvia Meirelles Leite, mostra algumas maneiras práticas de checar se uma reportagem é fato ou fake.
O que são Fake News?
Fake News ou notícias falsas são conteúdos criados com a intenção de parecer uma matéria jornalística, mas que trazem dados distorcidos, falsos ou inconsistentes. Portanto, se vistos como algo verdadeiro, podem levar a distorção da percepção da realidade e diversos problemas sociais.
Saiba mais
Duvide principalmente de matérias que digam no final: Não guarde essa informação para você, compartilhe! Procure buscar fontes confiáveis de informação, como jornais reconhecidos. Por isso, caso tenha alguma suspeita é possível usar as ferramentas como Fake Check, pesquisa reversa por imagem e agências de checagem. Mas acima de tudo, se estiver na dúvida, não compartilhe.
Como identificar?
Digamos que você recebeu uma notícia duvidosa do grupo de família no WhatsApp. Uma forma rápida e simples de checar se a matéria é falsa ou não é usar a ferramenta Fake Check criada pela Universidade de São Paulo (USP). O site permite copiar um texto de uma notícia e colar, o resultado aparece na hora, por meio de algoritmos que tem 89% de percentual de acerto.
Outra forma é fazer uma pesquisa reversa por imagem, que consiste em pegar a imagem da reportagem que parece suspeita e fazer uma pesquisa para ver se ela já foi usada outras vezes na internet. Uma das ferramentas que permite baixar a imagem ou pesquisar pelo link dela, é o Tineye ou o próprio buscador do Google, na opção de busca por imagem.
Além disso, existem as agências de checagem, que são especializadas e tem como objetivo ajudar na compreensão do que é desinformação ou não. Vale a pena acompanhar e seguir as principais agências de checagem nas redes sociais, como: Aos Fatos, Agência Lupa e Fato ou Fake. Algumas delas, como a Aos Fatos, possibilita enviar diretamente uma notícia suspeita para ser analisada pelo WhatsApp: 55 21 99747-2441.