O Hospital Lauro Reus se manifestou, através de uma nota, para informar que o prazo para conclusão da sindicância foi adiado.
Confira a nota
“Prorrogação da Sindicância Investigativa (SINVE) N.º01/2021 O Hospital de Campo Bom Lauro Réus por meio da Assessoria Jurídica e de Comunicação social informa que a Sindicância Investigativa (SINVE) N.º01/2021, está em fase final de investigação, onde aguarda-se o envio de documentação complementar por parte da empresa AIR LIQUIDE (conforme Notificação Extrajudicial n.º02/2021), onde foi solicitado o envio do Relatório Completo do sistema de TELEMETRIA do tanque de Oxigênio Líquido no que concerne ao acompanhamento “EM TEMPO REAL DO NÍVEL DE OXIGÊNIO CONTIDO NO REFERIDO EQUIPAMENTO”, referente ao mês de MARÇO DE 2021. A Sindicância será prorrogada por mais 20 dias a contar desta data. É importante ressaltar que tais informações são imprescindíveis para a conclusão da referida sindicância interna.
Concomitante aos fatos, a direção acrescenta que repudia toda e qualquer informação passada por meios de comunicação ou redes sociais de forma não oficial e tendenciosa, ou ainda que venha antecipar os fatos causando confusão e interferindo no rumo das investigações. Fatos estes que vimos presenciando em noticiários diários e semanais. Ressaltamos que: somente ao final das investigações da Policia Civil e do Ministério Público, serão esclarecidas todas as questões pertinentes aos fatos. Antes disso, qualquer informação não oficial será CONSIDERADA como mera especulação. Campo Bom, 22 de Abril de 2021.”
Entenda o caso
Na manhã do dia 19 de março, o oxigênio usado para manter a ventilação mecânica de pacientes intubados do Hospital Lauro Reus teria passado por falha mecânica na distribuição. Por pelo menos 40 minutos, os pacientes internados na UTI e Emergência teriam ficado sem o recebimento de oxigênio, conforme relatos de funcionários.
As circunstâncias das seis mortes ocorridas no 19 de março estão sob investigação da Polícia Civil, do Ministério Público e do Ministério Público Federal. Além da sindicância do hospital e uma auditoria da Secretaria Estadual de Saúde.