O Projeto de Musicoterapia para pessoas com autismo foi contemplado em dois importantes editais somente neste ano de 2021. O FAC Movimento, da Secretaria do Estado da Cultura – Pró-cultura RS, garante o Musical da terceira edição do Sinfonia, que iniciou os atendimentos on-line no dia 22 de fevereiro. E o edital Natura Musical, que viabiliza a quarta edição do projeto, prevista para iniciar no segundo semestre, com abrangência nacional.
Ano atípico
A Sinfonia Diferente RS precisou se adaptar em 2020 e, de forma totalmente independente, conseguiu atingir seus objetivos no ambiente virtual e não mediu esforços na busca de apoios. As próximas edições seguem sendo realizadas através da Produtora Pretas Produções, das cantoras Dejeane Arruée e Graziela Pires. A coordenação geral e os atendimentos semanais são realizados pela musicoterapeuta Graziela, já a coordenação do grupo de voluntários e a direção musical do Espetáculo final fica a cargo de Dejeane.
No RS, a iniciativa está contribuindo para ampliar a informação e conhecimento sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Ao longo de seis meses, os grupos participam das sessões de musicoterapia e atividades do projeto até culminar no Musical, que nesta 3ª Edição do Pró-cultura RS, ainda será no ambiente online. O projeto, desde sua estreia em 2019, também promove encontros semanais com o Grupo de Pais, formando uma rede de apoio às famílias.
Em março, será realizada a segunda edição do programa de formação continuada, para os voluntários, comunidade e famílias. O Ciclo de Palestras TEAprochega, fará parte da programação do dia Mundial de conscientização do Autismo que é 2 de abril.
Saiba mais
Criado em 2015, por Ana Carolina Steinkopf, em Brasília, o método do projeto consiste em um trabalho com equipe técnica multidisciplinar, liderada por musicoterapeutas, conta com auxílio de voluntários, em sua maioria professores e psicólogos ou estudantes da área da saúde, que acompanham as crianças e jovens durante todas as sessões.
O Sinfonia Diferente tem caráter social e cultural. Atende famílias de baixa renda, e busca tornar acessível às famílias a musicoterapia que tem eficácia cientificamente comprovada no tratamento de pessoas com TEA.