O modelo de Campo Bom que conquistou o mundo

Da cidade de Campo Bom para as passarelas internacionais, conheça a história de Eduardo Rosa

Em uma cidade tranquila e com um jeito tímido, surgiu um destaque mundial das passarelas. Eduardo Rosa, tem 26 anos e é filho de Maria Helena Wilhelm e Argemiro Carlos da Rosa, que vivem no Centro de Campo Bom. Eduardo conta como a moda o levou a lugares inimagináveis, mas também como ele está buscando diversificar suas habilidades e construir um futuro mais amplo. A trajetória dele é uma história de superação, esforço e desejo de expandir horizontes.

Do campo à passarela

Eduardo revela que não imaginava que a moda seria o seu caminho. Ele começou a trilhar essa jornada devido a uma reviravolta do destino. “Foi devido à minha irmã, Caroline da Rosa. Ela começou a participar de concursos de modelos e eu a acompanhava, como irmão mais velho. Uma vez só deixaram ela participar se eu também entrasse. Fui, mas meu foco sempre foi o futebol”, disse ele. No entanto, uma lesão aos 18 anos mudaria seu rumo. Seis meses de fisioterapia o afastaram do campo, mas abriram portas para a carreira de modelo.

Sucesso sem fronteiras

A carreira de modelo começou pela Joy, de Porto Alegre em 2017. Com 1,89m de altura e muito foco, ele logo se destacou e foi chamado para São Paulo. A moda levou Eduardo a lugares como Rio de Janeiro, Milão, Londres, Paris, Lisboa, Istambul, Atenas e Roma.

Eduardo participou de editoriais em revistas como Esquire e Vanity Fair. Também desfilou na São Paulo Fashion Week 2018 e 2019 e para a grife italiana Emilio Pucci, em Milão. No entanto, com o tempo, ele começou a buscar algo mais. “Hoje já começo a me ver em mais do que um meio. Fiz curso de teatro, participei de atuação na televisão, o empreendedorismo me atrai”, revela.

A moda, segundo Eduardo, permite que você seja diversas pessoas em uma única carreira. “Às vezes, é preciso ser mais masculino, outras vezes, mais afeminado. A moda te faz enxergar em diferentes papeis. Participei de uma série da Globo, e a questão de atuação está se tornando cada vez mais forte no mundo da moda”, afirma.

Emoção do primeiro grande desfile

Eduardo lembra com carinho seu primeiro grande desfile para a Renner, que marcou sua carreira. “Foi o primeiro contato que meus pais puderam ver um trabalho meu acontecer ao vivo. Na época, eu tinha vinte anos”, relembra com gratidão. No entanto, ele também enfrentou desafios, como superar a barreira do idioma em viagens internacionais.

A pandemia afetou a indústria da moda, mas Eduardo viu nela uma oportunidade de crescimento. “Fiz revistas importantes como a Vogue e um trabalho para a Nike, onde pude conhecer jogadores do Real Madrid. Foi uma mistura de sentimentos, estar com jogadores de alto nível no campo profissional, algo que contarei de geração em geração”.

O modelo se descreve como uma pessoa competitiva que busca desafios que dependem de seu esforço e mentalidade. O empreendedorismo se tornou uma de suas paixões, embora a moda ainda tenha um lugar especial em seu coração.

Valorização de Campo Bom

Apesar de conhecer diversos lugares no mundo, Eduardo destaca a importância de valorizar sua cidade natal. “Temos que aprender a valorizar Campo Bom. É uma cidade ótima, da para crescer aqui dentro. No momento, estou com outros trabalhos aqui, e quando preciso ir para São Paulo ou Porto Alegre, eu vou”, ressalta. Agora que já desbravou o mundo, ele visa criar raízes, pois passou muitos momentos longe de sua família devido à carreira.

A história de Eduardo Rosa é uma inspiração, demonstrando que a vida reserva surpresas incríveis, e que a busca por diversificação é uma jornada valiosa. De Campo Bom para o mundo, Eduardo continua a construir seu futuro com determinação.

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