“A gente até queria poder ficar em casa, mas não podemos”, expressa comerciante.
Por volta das 14h de hoje, 08, ocorreu um protesto pacífico organizado por empresários e comerciantes, em frente a prefeitura de Campo Bom.
A motivação é justamente o fechamento das lojas de serviços não essenciais, perante a bandeira preta da pandemia no Estado.
A manifestação contou com cerca de 100 veículos, em uma carreata que saiu do CEI, percorreu a Av. Brasil até chegar na Prefeitura.
“A gente tá pedindo a abertura do comércio imediatamente”
Litiele Oliveira da Silva, 30 anos, proprietária de salão de beleza, uma das organizadoras da manifestação.
“O comércio não pode pagar sozinho a conta da irresponsabilidade dos Governantes. O comércio não pode sofrer sozinho. A gente está sendo proibido de trabalhar, de levar o pão pra dentro de casa. As pessoas aqui trabalham de dia, para comer de noite. A gente até queria poder ficar em casa, mas a gente não pode, aluguel tá vencendo, luz, água.. e a gente tá simplesmente vendo tudo acontecer e não poder fazer nada. A gente cansou e hoje todos vieram para a rua”
Litiele Oliveira da Silva, 30 anos, proprietária de salão de beleza, uma das organizadoras da manifestação.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Bom emitiu uma nota na tarde desta segunda-feira, 08.
“A CDL Campo Bom, como entidade de classe, se solidariza com todos os empresários que estão sendo afetados diretamente pelas medidas restritivas, pois sabemos que todos os protocolos de segurança estão sendo seguidos com rigor. A CDL desde o inicio da Pandemia, está apoiando os associados no enfrentamento direto das medidas restritivas ao funcionamento do comércio, bem como dos prestadores de serviços e das indústrias associadas. E não podemos deixar de demostrar nossa tristeza frente aos comentários e posicionamento de empresários que desconhecem todo o trabalho feito pela entidade frente à situação. Mantemos contato direto com o poder municipal e em comitiva com outras CDLs mobilizamos pedido e ações frente ao Governo do Estado, contudo não compactuamos com a realização de aglomerações que não são oportunas no atual cenário. Como uma entidade com 50 anos de história e com muitas conquistas buscamos sempre o melhor o nosso associado e jamais deixaremos de lutar, contudo as medidas irredutíveis provindas da decisão do Estado vão para além da representatividade de instituições e entidades de classe. Estamos abertos ao diálogo e sempre buscando que os direitos dos nossos associados sejam garantidos, da mesma forma que buscamos orientar, qualificar e desenvolver todo empresário campo-bonense com parcerias sólidas”.
Confirma a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira, 12.
