Doação de órgãos de Campo Bom salvou três vidas

Hospital Dr. Lauro Reus passou a ter equipe capacitada para identificar doadores, registrando primeira doação em abril.

Verde é a cor da esperança, por isso a campanha de conscientização e incentivo à doação de órgãos leva o nome de Setembro Verde. Representa a esperança de quem aguarda na lista de espera por um transplante.
Com apoio muito grande da Prefeitura nos últimos anos, trabalho liderado pela primeira-dama Kátia Orsi, Campo Bom hoje está ajudando a salvar vidas através da doação de órgãos. Inspirada pela história da campo-bonense Anália Goreti, transplantada de pulmão há mais de 6 anos, a Prefeitura passou a incentivar a conscientização da população e a capacitação da rede municipal de saúde para falar sobre a doação. O trabalho culminou na instalação, em janeiro de 2024, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) no Hospital Dr. Lauro Reus.
A comissão conta com profissionais preparados para, se constatada a morte encefálica do paciente, conversar com a família sobre a possibilidade de doação. Os maiores desafios ainda são a falta de informação e a não compreensão da morte encefálica. Capacitada, a comissão pode ajudar a família a entender e aceitar a perda, encontrando no ato de salvar outras vidas um significado para a dor do luto. Um doador pode salvar até oito vidas. O primeiro doador — único até agora — foi captado em abril. Rins e fígado foram encaminhados para receptores que aguardavam transplante na Santa Casa e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ajudando a salvar três vidas.
A CIHDOTT é formada por médico clínico e enfermeiros do hospital. É importante destacar que, para ser doador, não é preciso deixar nada registrado por escrito, apenas conversar e informar a família da decisão. São os familiares que, cientes da importância da doação e da vontade de doar, vão autorizá-la.

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