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Desabastecimento de oxigênio em Campo Bom: justiça condena empresas e município

Redação / AG por Redação / AG
4 de fevereiro de 2025
em Comunidade
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Polícia Civil realiza vistoria no Hospital Lauro Reus
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Foi publicada na tarde de ontem, 03, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a decisão do caso relacionado ao desabastecimento de oxigênio no Hospital Lauro Reus, ocorrido em março de 2021, que resultou na morte de 22 pessoas. Na ocasião, 6 pacientes vieram a óbito no dia 19/03/2021 que estavam entubados na UTI em decorrência de complicações da COVID-19, e as outras 16 vítimas morreram ao longo de 15 dias.


O Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Campo Bom, Alvaro Walmrath Bischoff, condenou a Associação Beneficente São Miguel (ABSM), a Air Liquide Brasil Ltda. e o Município de Campo Bom/RS, estabelecendo o pagamento de danos morais coletivos, no valor de R$ 1 milhão, além da obrigação de compensar individualmente os familiares das vítimas por danos morais e materiais.

O CASO:

O Ministério Público ajuizou ação civil pública contra a ABSM, a Air Liquide Brasil Ltda. e o Município de Campo Bom, apontado responsabilidade pelas falhas no fornecimento de oxigênio durante um dos períodos mais críticos da pandemia de COVID-19. Além dos danos morais coletivos, o MP pediu a indisponibilidade de bens dos réus no valor de R$ 8 milhões e a indenização individual das vítimas e seus familiares.

Diversas investigações foram conduzidas, incluindo perícia do Instituto-Geral de Perícias, auditoria da Secretaria Estadual de Saúde e sindicância interna. Conforme o MP, o laudo técnico confirmou que houve falha na ativação das baterias de cilindros reservas e no acionamento do sistema de backup, resultando na interrupção total do fornecimento de oxigênio.

As partes apresentaram argumentos distintos. A Air Liquide Brasil Ltda. sustentou que não houve falha no fornecimento, mas sim má gestão do estoque por parte do hospital, que não seguiu protocolos adequados de monitoramento dos níveis de oxigênio. A empresa também alegou que não tinha obrigação contratual de monitoramento remoto via telemetria. A Associação Beneficente São Miguel (ABSM) afirmou que os pacientes não ficaram sem oxigênio, pois foram ventilados manualmente pelos profissionais de saúde. A defesa também negou relação direta entre as mortes e o incidente. Já o Município de Campo Bom argumentou que não poderia ser responsabilizado, pois o gerenciamento do hospital era de responsabilidade exclusiva da ABSM, conforme contrato vigente. O pedido de tutela de urgência foi indeferido, e o ônus da prova foi invertido, resultando na inclusão do município como parte no processo.

A SETENÇA:

A decisão reconheceu a responsabilidade solidária da ABSM e da Air Liquide Brasil Ltda., além da responsabilidade subsidiária do Município de Campo Bom. Ao analisar os documentos periciais e a cronologia dos acontecimentos, o magistrado reconheceu falha grave na prestação do serviço público de saúde. Reforçou que a Air Liquide foi acionada no dia anterior ao desabastecimento, não sendo atendida a tempo, evidenciando que a empresa tinha ciência dos níveis críticos de oxigênio e do aumento do consumo nas semanas anteriores. Diante disso, conforme o magistrado, ficou clara a falha em evitar o desabastecimento dos tanques, bem como na transição da equipe de manutenção e no monitoramento dos níveis de oxigênio.

Na sentença, o juiz destacou o testemunho de um dos médicos, com mais de três décadas de profissão e de atuação em terapia intensiva, que afirmou nunca ter presenciado um cenário tão caótico na execução do trabalho, culminando em uma série de óbitos devido ao desabastecimento de oxigênio. Também pontuou a repercussão do caso. “A ampla repercussão nacional e internacional do episódio denota violação dos valores da coletividade de Campo Bom em relação aos eventos danosos”, disse Álvaro Walmrath Bischoff.

O magistrado concluiu que tanto o hospital quanto a empresa fornecedora deveriam ter adotado medidas preventivas para evitar a tragédia, conforme indicou o relatório de auditoria do Departamento de Auditoria do SUS (DEASUS). As falhas cometidas foram determinantes para o desfecho trágico, tornando inegável a responsabilidade solidária dos envolvidos.

Ele também reconheceu a responsabilidade solidária da Associação Beneficente São Miguel (ABSM), da Air Liquide Brasil Ltda. e do Município de Campo Bom. Dentre as considerações, o magistrado rejeitou a tentativa da associação de atribuir exclusivamente a responsabilidade à Air Liquide, ressaltando que isso não a isenta do dever de garantir o abastecimento e evitar riscos aos pacientes, ainda mais no período crítico da pandemia. Entendeu que a Air Liquide foi responsável por omissão e falhas operacionais, incluindo não atender à solicitação do hospital para abastecimento extra, mesmo diante do aumento da demanda relatado em 10/03, nove dias antes dos óbitos em série. Também citou que a Air Liquide programou a entrega somente no final da manhã do dia 19/03, mesmo ciente de que os níveis estavam críticos no dia anterior, além de ter deixado o tanque zerado por mais de duas horas, sem tomar medidas emergenciais. Assim, concluiu que a empresa possuía informações suficientes para agir preventivamente e evitar o desabastecimento, mas não o fez.

Além disso, destacou que a responsabilidade do Município de Campo Bom é de controlar, supervisionar e fiscalizar os serviços prestados, já que o hospital realiza atendimentos pelo SUS. Reforçou que, conforme previsto na Constituição Federal, a administração pública tem o dever de garantir a adequada prestação do serviço de saúde, o que não foi cumprido.

“Vê-se que o fato, além de ter sido objeto de inúmeras matérias publicadas, aumentando o sentimento de insegurança na saúde pública, e em especial no Hospital Lauro Reus, causa desconfiança, medo e angústia na população, principalmente para aquelas que dependem do hospital público para ver seu direito à saúde garantido, conforme previsto na Constituição Federal, já que não há confiança de que o serviço público que está sendo prestado pelo Estado é adequado e em prol da vida e do bem-estar”, ressaltou o magistrado.

Além da indenização coletiva de R$ 1 milhão, o hospital, a empresa fornecedora de oxigênio e o município foram condenados ao pagamento de danos morais e materiais às vítimas individualmente consideradas. Os familiares de pacientes vitimados poderão, com base na sentença, pleitear indenizações, bastando indicarem os prejuízos, sem necessidade de comprovar novamente a culpa dos réus.

Ação Civil Pública nº 5001325-27.2022.8.21.0087/RS

Prefeitura se manifestou:

NOTA OFICIAL

Antes de falar sobre a sentença, o Município volta a manifestar sua solidariedade com os familiares das vítimas desse trágico incidente.

A condenação pelos eventos ocorridos foi dos réus Air Liquid e Associação Beneficente São Miguel. A estes cabe cumprir a sentença de condenação. Ao Município somente caberá responsabilidade se eles não cumprirem com a decisão na qual foram condenados.

Quanto a sentença de 26 páginas, o Município está analisando seus detalhes e deverá recorrer no que tange sua responsabilidade subsidiária porque ainda entende que não há nexo causal entre seu agir e o resultado ocorrido.

Ainda, a condenação subsidiária do Município confirma o que se afirmou como defesa durante o curso do processo: não há qualquer conduta do Município que implique em agir culposo pelos eventos ocorridos. A condenação subsidiária corrobora o que se afirma, sendo a responsabilidade imposta ao Município tão somente porque mantinha a contratação da empresa que administrava o hospital, não tendo sido nem sequer negligente no seu dever fiscalizatório do contrato.

Atualmente quem administra o Hospital é a Associação Hospitalar Vila Nova. A ABSM foi afastada em 2022. Além disso, não compete ao Município estabelecer quem é a fornecedora do oxigênio medicinal. Compete ao Município verificar se a Administradora do Hospital mantém contrato de fornecimento de oxigênio medicinal com empresa idônea.

Confira matéria completa na edição impressa de sexta-feira.

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  • Na noite desta terça-feira, por volta das 23h30, um acidente de trânsito foi registrado na Avenida Adriano Dias, em frente a uma academia, no Centro.

O Fiat Palio trafegava pela avenida quando o condutor perdeu o controle da direção e colidiu contra dois veículos que estavam estacionados na via: um Peugeot cinza e um Celta branco. Com o impacto, o Palio acabou capotando.

Apesar do susto e dos danos materiais, o motorista do Fiat Palio não se feriu. Equipes da fiscalização de trânsito foram acionadas e a ocorrência ainda estava em andamento no momento do registro. As circunstâncias do acidente deverão ser apuradas.

Imagens e colaboração: @wesleyosales 

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  • A psicóloga e escritora campo-bonense Lisiane Cardoso Arnhold integrou recentemente o grupo de profissionais convidados para o lançamento do livro “O Poder da Saúde Mental – Uma jornada para o equilíbrio emocional e o bem-estar”, publicado por uma editora de São Paulo. A obra reúne 30 especialistas de diferentes áreas da saúde, entre psicólogos, médicos e psiquiatras, cada um responsável por abordar um tema específico ligado ao cuidado emocional.

Lisiane assinou o capítulo dedicado à ansiedade, assunto que, segundo ela, segue entre os mais presentes na rotina dos consultórios e na vida das pessoas. “Fiquei muito honrada com o convite porque, afinal, é um propósito poder levar saúde mental para o maior número de pessoas possível”, destacou em entrevista ao jornal.
Natural de Campo Bom e criada no bairro Operária, a psicóloga formou-se pela Universidade Feevale. Após 14 anos vivendo e trabalhando em Porto Alegre, ela retornou ao município há um ano e meio, onde fixou residência com a família, embora siga atuando também na capital. “Voltei para criar minhas filhas em uma cidade mais calma, mas mantenho meu consultório e minha clínica em Porto Alegre. Sou apaixonada pela minha profissão e tenho resultados muito gratificantes na carreira”, relata.

O lançamento do livro ocorreu na última semana, em São Paulo, no bairro Alphaville, reunindo autores e convidados. Para Lisiane, a proposta da obra se destaca pela linguagem acessível. “É um livro voltado ao público geral, para pessoas que não têm conhecimento técnico. Traz a importância do cuidado com a saúde mental, formas de se proteger emocionalmente e relatos de quem sofreu impactos significativos por não priorizar esse cuidado”, explica.
A psicóloga ressalta que participar do projeto foi uma forma de ampliar o alcance de temas que normalmente ficam restritos ao consultório. “Trabalho de maneira muito individual, de paciente em paciente. Escrever para um livro nacional é uma forma de contribuir com ainda mais pessoas”, afirma.

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  • A família do pequeno Emanuel Bitencourt da Silveira, de apenas 3 anos e 4 meses, iniciou uma campanha solidária para arrecadar recursos destinados à compra de um aparelho Bipap, equipamento essencial para o tratamento da apneia do sono, condição diagnosticada recentemente, e indispensável para garantir respiração adequada durante o sono. Esse dispositivo ajudará a manter as vias aéreas abertas, promovendo uma boa qualidade de sono e saúde para Emanuel.

Embora exista um processo judicial em andamento para assegurar o direito ao equipamento, a urgência da necessidade faz com que a família busque apoio imediato da comunidade. O modelo indicado custa R$ 18.250,00. Para viabilizar a aquisição, a família organizou uma rifa solidária, ao custo de R$ 5 cada número, e o sorteio será realizado no dia 7 de março de 2026, por meio da Loteria Federal. As contribuições podem ser feitas via PIX direto para a conta de Emanuel, com envio de comprovante após o pagamento. Para compra da rifa, utilize a câmera do seu celular e leia o QR Code.
 
Além da rifa, a família mantém ativa a campanha das Tampinhas Solidárias, uma iniciativa de arrecadação de tampinhas plásticas que serão revendidas para ajudar no custo do tratamento, e contam com diversos pontos de coleta nos municípios de Campo Bom e Novo Hamburgo.
A mobilização da comunidade é ainda mais urgente devido ao histórico de saúde de Emanuel: recentemente, ele passou por exames na Espanha, como parte de um estudo internacional voltado a doenças raras. A expectativa dos pais é que, a partir das análises realizadas lá, seja possível viabilizar um tratamento que impeça a progressão da doença Tay-Sachs, a qual Emanuel foi diagnosticado em 2023. 
A família reforça: toda ajuda, seja comprando um número da rifa, doando tampinhas ou compartilhando informações, representa um passo fundamental nessa luta. A união pode fazer a diferença.

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  • Em votação unânime realizada na sessão ordinária desta segunda-feira (15), a última de 2025, a Câmara Municipal de Campo Bom aprovou o projeto de lei que concede o título de Cidadã Campo-bonense à promotora de Justiça Ivanda Grapiglia Valiati. A proposta foi apresentada pelo vereador Alexandre Hoffmeister (PP).

Natural de Sarandi e com 58 anos, Ivanda atua como promotora de Justiça em Campo Bom desde 1992, somando 33 anos de serviços prestados à comunidade. Atualmente, exerce suas funções junto às duas varas cíveis e à vara criminal da comarca.

Ao justificar a homenagem, Hoffmeister destacou a relevância do trabalho desenvolvido pela promotora no município. “É uma pessoa que está fazendo história como promotora de Justiça, defendendo os direitos dos cidadãos de Campo Bom. É uma justiça ao trabalho que ela realiza”, afirmou.

Com a aprovação, Ivanda se tornará a 33ª pessoa a receber o título na história do município e a quinta mulher homenageada. A entrega oficial deverá ocorrer em sessão solene no primeiro semestre de 2026.

Na mesma sessão, os vereadores aprovaram ainda um pedido de informação e um projeto de lei do Legislativo. Em sessão extraordinária, foram aprovados 11 projetos de lei do Executivo, com destaque para a reestruturação dos programas Campo Bom para Negócios e PIGE, além da criação do REFIS 2026.

A sessão marcou também o encerramento do mandato da vereadora Kayanne Braga (PDT) na presidência da Câmara e a eleição de João Paulo (MDB) como presidente do Legislativo para 2026.

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  • Na segunda-feira, 15, a Polícia Civil de Campo Bom realizou uma ação de combate ao tráfico de drogas no bairro Dona Augusta, com apoio da Guarda Municipal. A operação ocorreu após denúncia encaminhada pelo Ministério Público.

Após trabalho de monitoramento, os policiais identificaram o suspeito na residência indicada e efetuaram a abordagem. No local, foram apreendidas aproximadamente 290 gramas de maconha, fracionadas para comercialização, além de droga sintética do tipo MDMA. Também foram localizados materiais comumente utilizados no tráfico, como balança de precisão, embalagens, papel alumínio e rolo de plástico filme.

Um homem de 39 anos foi preso em flagrante e autuado por tráfico de drogas, conforme o artigo 33 da Lei nº 11.343/06. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da comunidade no combate à criminalidade. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo WhatsApp (51) 98401-3237.

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  • AG CONTIGO | 16.12

➡️ Operação do Ministério Público contra jogos de azar investiga influenciadores que mantém empresa em Campo Bom.

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  • Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpre mandados de busca, apreensão e sequestro de veículos e imóveis de luxo em Dois Irmãos e Capão da Canoa, nesta terça-feira (16). Um casal de influenciadores digitais, proprietários de uma empresa em Campo Bom, é suspeito de promover jogos de azar na internet, conhecido como "Jogo do Tigrinho", gerando mais de R$ 7 milhões em lavagem de dinheiro através da prática. 

A ação é coordenada pelo promotor de Justiça Flávio Duarte, da 8ª Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, com apoio da promotora Maristela Schneider, dos Núcleos Regionais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) – Metropolitana e Vales.

Os investigados, com perfis de grande alcance – a influenciadora tem mais de meio milhão de seguidores – usavam redes sociais para divulgar plataformas ilegais, chegando a utilizar a imagem da filha pequena para atrair apostadores. As postagens exibiam vida luxuosa e prometiam ganhos fáceis, estratégia que induziu milhares de pessoas a participar dos jogos. 

O esquema movimentou milhões, ocultados por meio de empresas de fachada e instituições de pagamento. Além de veículos como Porsche Taycan e BMW X6, a operação busca apreender imóveis, joias, bolsas de grife, relógios, eletrônicos, obras de arte e outros itens adquiridos com dinheiro ilícito. Esses bens representam a etapa final da lavagem, quando valores obtidos com crimes são incorporados ao patrimônio com aparência de licitude. Os investigados respondem por exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraudes patrimoniais.

COMO PROMOVIAM O JOGO

O casal ostentava viagens e bens de alto padrão nas redes sociais, enquanto divulgava as plataformas ilegais por meio de stories, mostrando supostos ganhos e prometendo prêmios, inclusive usando a imagem da filha. A prática atraía pessoas de baixa renda, que podiam ter a vida financeira arruinada. Além disso, recebiam repasses das empresas intermediárias e das próprias plataformas, integrando um esquema organizado para atrair apostadores e lucrar com depósitos nos jogos.

MATÉRIA COMPLETA EM: www.agazetacb.com.br (LINK NA BIO)
  • O vereador João Paulo (MDB) foi eleito presidente da Câmara Municipal para o exercício de 2026. A escolha ocorreu durante a sessão desta segunda-feira (15), quando a chapa única registrada recebeu a totalidade dos votos dos parlamentares.

A Mesa Diretora que comandará os trabalhos legislativos no próximo ano será composta ainda por Cleber Nunes (MDB), como vice-presidente; Michele Closs (PDT), primeira-secretária; e Alexandre Hoffmeister (PP), segundo-secretário.

João Paulo tem 37 anos, está em seu terceiro mandato consecutivo como vereador e já ocupou a presidência do Legislativo em 2020. Em 2025, atuou como vice-presidente da Câmara e líder do governo.

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