Com os preços dos alimentos subindo, o AG separou algumas dicas de como tornar sua casa mais verde e produtiva
O Índice de Preços dos Alimentos (FFPI) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) vinha subindo em 2021 e acelerou em 2022. O preço dos alimentos em fevereiro é o mais alto em cerca de 100 anos, sendo superado apenas pelo preço na época da 1ª Guerra Mundial e da pandemia da Influenza.
A redação do AG foi às ruas, ou melhor, aos supermercados e fez um levantamento de preços dos alimentos do hortifruti local. Confira.
Repolho: R$ 6,98
Cenoura: R$ 12,00
Tomate: R$ 9,98
Pepino japonês: R$ 9,98
Beterraba: R$ 7,98
Pimentão: R$ 11,90
Cebola: R$ 4,89
Batata: R$ 5,99
Banana: R$ 6,98
*Valores referentes ao dia 21/03
Como ter sua própria horta
Com a alta dos preços, uma boa e barata solução é plantar o próprio alimento. Além de gastar menos dinheiro, cultivar uma horta doméstica também colabora para uma alimentação mais saudável, livre de agrotóxicos. Você sabia que, atualmente, mais de 500 tipos de pesticidas estão liberados para o uso na agricultura brasileira e um dos campeões em quantidade recebida é o tomate? Pimentão, alface, couve e cenoura também apresentam altos índices de resíduos de agrotóxicos.
As hortas podem ser cultivadas em pequenos espaços ou até mesmo em janelas, que recebam ao menos três horas de luz solar diariamente. Os gastos com sementes também são baixos, um pacote custa em torno de R$ 3,00.
A escolha do que plantar depende do quanto você tem de espaço e luz. O manjericão, por exemplo, precisa de muito sol. Já o alface precisa de menos exposição solar. Pesquise sobre a preferência da espécie que escolheu. Tente utilizar sementes e brotos dos alimentos que você já tem, ao invés de comprá-los. Plantas aromáticas também são uma boa opção para quem quer cultivar horta em casa. Orégano, alecrim e tomilho, por exemplo, são atraentes às abelhas que ajudam na polinização.