Um levantamento divulgado no início do mês, pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) indica que 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer no país.
De acordo com o levantamento, o número de novos brasileiros em situação de fome aumentou em 14 milhões em pouco mais de um ano.
Mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau, seja ela leve, moderada ou grave. Segundo a pesquisa, o país retornou a um patamar equivalente ao da década de 1990. Na pesquisa feita em 2021, a fome no Brasil tinha voltado a um patamar equivalente ao de 2004.
No Vale do Rio dos Sinos, existem projetos e mobilizações que ajudam a estancar os efeitos da fome, como o projeto Marmitas do Bem e o Banco de Alimentos.
O Projeto Marmitas do Bem iniciou em outubro de 2020, com refeições preparadas e embaladas por voluntários e servidas a comunidades mais vulneráveis, na divisa de São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Até maio deste ano, mais de 37 mil marmitas foram servidas. O trabalho é mantido por doações e voluntariado de pessoas da comunidade. Conheça mais no Instagram @marmitasdobem.oficial ou no site www.marmitasdobem.com.br.
Já o Banco de Alimentos da Região do Calçado (Barc) é uma entidade que atende cerca de 50 entidades de quatro municípios da região, distribuindo em torno de 100 toneladas de alimentos por ano. Somente em maio deste ano, por exemplo, foram doados 12,9 toneladas de comida.
A sede do Barc fica na Rua 5 de Abril, 29, quase esquina com a Rua 25 de Julho, no bairro Rio Branco, em Novo Hamburgo. O atendimento no local ocorre na parte da tarde: 13h30 às 17h30. O telefone para agendar doações é (51) 3527-0044.