O cabelo é um grande biomarcador para a saúde. A preservação da vida transcende qualquer coisa. O corpo faz tudo para se manter vivo em detrimento de coisas menos importantes que vão sofrer as consequências a longo prazo. Aquele indivíduo que não está consciente de uma boa nutrição ele vai se desnutrindo progressiva e cronicamente. O organismo dele para se manter vivo vai puxando o pouco que tem para as áreas nobres e aos poucos as áreas menos nobres vão envelhecendo mais rapidamente. Áreas nobres são os órgãos vitais, cérebro, coração, pulmão, pâncreas, rins etc.
E de todas as partes do corpo que temos a menos nobre é o cabelo. Tenho certeza que todos preferem perder os cabelos a perder o cérebro ou o coração. Então, quando nosso cabelo começa a mostrar sinais de perda de vitalidade, precisamos nos atentar que estamos com falta de alguns nutrientes.
Um dos primeiros hormônios que sinalizam esta situação são os hormônios da tireóide. Nosso sal de cozinha, a principal fonte ‘’antiga” de iodo, pela clarificação e purificação que o sal de cozinha sofre, não contém maios as quantidades necessárias de iodo para o bom funcionamento da tireóide, que muitas vezes se manifesta no fio do cabelo perdendo sua densidade, ou seja o fio começa a ficar fino. Uma boa opção para suprir esta deficiência é o uso do sal Rosa, suplementação com algas marinhas, uso da solução de lugol.
Mas também as glândulas adrenais que estão localizadas sobre o rins e que são as produtoras do cortisol, hormônio do stress, podem ser afetadas pela má nutrição. Para o bom funcionamento dela, podemos fazer uso de vitamina C, seja na forma de suplementos ou mesmo fitoterápicos onde a acerola é um dos principais fornecedores de vitamina C orgânica, bem como o uso de muitos vegetais crus. Importantíssimo, a vitamina C dos alimentos se perde com o cozimento.
É claro que estas substâncias são apenas a ponta do iceberg. O correto é mantermos nossas células nutridas com todas as vitaminas e minerais. E seu cabelo agradece.