Para a professora Karine Bohrer a leitura é um fator de inclusão social, diariamente com sua turma do 4º ano do ensino fundamental do Colégio Santa Terezinha ela defende o uso de estratégias metodológicas que permitam ampliar essa prática na sala de aula e utiliza as edições do Jornal A Gazeta para desenvolver as atividades.
Ao invés de mera tarefa escolar, ela propõe uma ação interativa real, que oferece ao aluno habilidade no ato da leitura, maior participação no mundo e melhor compreensão do mesmo. Uma das estratégias mais eficazes, segundo ela, é promover o uso do AG. “A Gazeta é um objeto que permite, ao mesmo tempo, a aprendizagem de várias visões de Campo Bom; conhecimento de uma série de assuntos e a reflexão acerca da realidade da nossa cidade. No momento em que se ouve ou se lê um jornal, o aluno passa a conhecer o contexto social e político do próprio lugar onde mora”, argumenta.
AG na sala de aula
A ação faz parte do programa AG Educa, que leva a edição impressa do único semanário de Campo Bom para dentro das salas de aulas do município. Na sexta-feira, 22, a equipe da Gazeta foi conhecer a turminha que não perde uma edição do periódico. “Toda sexta-feira realizamos uma tarefa diferente. Leio antecipadamente o jornal e seleciono de que forma irei utilizá-lo com os alunos, e sempre é uma festa. Eles esperam pela sexta porque sabem que é o dia da Gazeta”, comentou a professora Karine.
Para ela, o jornal enriquece as atividades de ensino e aprendizagem na escola, pois traz os fatos ocorridos na sociedade, bem como todo um conjunto de serviços que são de vital interesse a todo cidadão. “Por isso, acredito que o uso do jornal durante as aulas estimula os educandos a refletirem sobre temas atuais, a exercitar as capacidades de atenção, síntese, comparação e análise, melhorando o poder de argumentação e senso crítico”, finaliza.
Durante a visita o diretor e fundador do AG Mauri Spengler falou para os 30 alunos sobre como as matérias são realizadas, as funções dentro do jornal e respondeu perguntas sobre o cotidiano de uma redação. “É evidente a necessidade de se implementar nas salas de aulas uma metodologia que verdadeiramente vise o trabalho com a leitura. E uma das formas pode ser despertar o interesse do aluno pela leitura do jornal. Isso porque o jornal retrata a vida em seus mais variados aspectos”, pontuou Spengler.
A garotada que lê o AG
“Gosto muito de ler só que antes não tinha o costume de ler jornal. Agora já virou rotina, toda semana lemos e discutimos algumas matérias na aula”
Julia Barbosa, 10 anos.
“Pra mim o mais legal são as atividades que fazemos e saber coisas sobre Campo Bom que nem fazia ideia que existiam”
Paola Kasper Kopittke, 10 anos.
“Eu gosto de ler a página do esporte, sempre começo a leitura do AG por lá porquê sempre mostra os jogos daqui”
João Vitor Graeff, 10 anos