Área da pediatria que visa promover a saúde e o desenvolvimento de crianças e adolescentes, desde os primeiros dias de vida até o final da adolescência, a puericultura tem, agora, um novo protocolo em Campo Bom. Na quinta-feira, 31 de outubro, a Secretaria de Saúde do Município reuniu servidores da pasta para lhes apresentar o documento elaborado por profissionais como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas e dentistas.
O novo protocolo já está sendo implantado na rede de atenção básica. Protocolos em saúde são considerados tecnologias que funcionam como ferramentas importantes para o enfrentamento de diversos problemas na assistência e na gestão dos serviços. Dentre as áreas atuais de cuidado à saúde na Estratégia Saúde da Família e Unidade Básica de Saúde, um dos instrumentos utilizados para o acompanhamento da saúde das crianças é o Programa de Puericultura, que tem como propósito acompanhar o crescimento e o desenvolvimento, orientar sobre prevenção de acidentes de acordo com a faixa etária, avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor, identificar dúvidas e dificuldades dos pais e de outros membros da família procurando esclarecê-las, observar a cobertura vacinal, estimular a prática do aleitamento materno, orientar a introdução da alimentação complementar e prevenir as doenças que mais frequentemente acometem as crianças no primeiro ano de vida, como a diarreia e as infecções respiratórias. Entre os principais objetivos do novo protocolo podemos destacar os cuidados para reduzir a mortalidade infantil no município, monitorar o crescimento e o desenvolvimento das crianças até os dois anos de idade, estimular a prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, oferecer orientações básicas de saúde, prevenindo as doenças infectocontagiosas e as doenças carenciais, garantir níveis de cobertura vacinal de acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde, orientar a alimentação saudável, evitar a desnutrição e a obesidade infantil e proporcionar o atendimento rotineiro, periódico e contínuo até os dois anos de vida.
“O novo protocolo também se preocupa em promover, ainda mais, o vínculo entre a equipe da saúde, a família e a comunidade”, observa o prefeito Luciano Orsi. A visita domiciliar é ferramenta para que as equipes estejam atentas a condições de riscos e vulnerabilidades física, psíquica ou social. O acesso do binômio mãe/bebê na Atenção Básica de Saúde já nos primeiros dias de vida do recém-nascido é uma oportunidade de aproximação da equipe de saúde no contexto de vida das famílias.