No dia 12 de setembro, o capitão da Brigada Militar de Campo Bom, Elias Oliveira, completou um ano à frente do comando da 3º Cia.
Natural de Campos Novos (SC), Elias conta que dedicou 10 anos aos estudos até alcançar o posto de capitão, incluindo dois anos na Academia de Polícia Militar em Porto Alegre.
Após a conclusão do curso, escolheu Campo Bom para atuar à frente do batalhão. “Eu fazia estágio em Novo Hamburgo e passei por Campo Bom. Vi que era uma cidade muito bonita e limpa, isso me chamou a atenção. Quando abriram as vagas no estado, vi que tinha Campo Bom e então cheguei aqui em 12 de setembro de 2024”, relembrou.
As primeiras dificuldades encontradas no comando estavam relacionadas à estrutura física do batalhão, que se encontrava bastante deteriorada. Com o apoio de alguns militares, iniciou-se a reestruturação da companhia. Com o fomento da Prefeitura, por meio do CONSEPRO, e de empresários locais, via PISEG, foram investidos mais de R$ 200 mil em melhorias.
Entre as mudanças implementadas, o capitão destaca as ações integradas com as forças de segurança do município. Por meio de análise de dados estatísticos, foram mapeados locais estratégicos para operações, resultando em uma diminuição dos índices criminais na cidade, incluindo um dado histórico: desde 2011, não havia registro de nenhum crime com morte violenta em Campo Bom.
Outro ponto importante foi a criação do GAB (Grupo de Apoio à Brigada Militar), que reúne empresários e comunidade com o objetivo de angariar fundos para a corporação. “O que a comunidade pode esperar da Brigada Militar é a postura de um comando firme, que vai dar uma resposta à altura para a criminalidade. Vamos fazer o máximo para melhorar as condições dos nossos policiais militares. Recentemente fui a Porto Alegre e concluí o curso de especialização em conduta de patrulha de alto risco, durante três semanas, para trazer esses conhecimentos técnicos para nossos policiais. Então, o que a comunidade de Campo Bom pode esperar é um comandante que vai fazer o seu melhor enquanto estiver à frente da cidade”, concluiu Elias Oliveira.
