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Prisão sem cercas: dependentes químicos falam sobre o vício

Redação / AG por Redação / AG
29 de maio de 2023
em Comunidade
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Prisão sem cercas: dependentes químicos falam sobre o vício
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Participantes do Grupo de Dependentes Químicos do Caps expõem a sua perspectiva

Por Giordanna Vallejos

O vício em drogas não tem um rosto. Ele pode atingir jovens, idosos, adultos, homens e mulheres. A dependência química existe, muitas vezes oculta no cotidiano. Pode ser um problema enfrentado por um amigo ou parente próximo. Em entrevista exclusiva para o Jornal A Gazeta, sete participantes do grupo de dependentes químicos do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Campo Bom, mostram na sua perspectiva, como é enfrentar o vício e decidir parar com as drogas.

O Relatório Mundial sobre Drogas 2022, mostra que cerca de 284 milhões de pessoas, na faixa etária entre 15 e 64 anos, usaram substâncias ilícitas em 2020. Esse número apresentou um aumento de 26% a mais do que dez anos antes, o que torna esse tema um tópico de interesse global e local de saúde pública.

Portanto, iniciativas como o grupo de dependentes químicos, oferecido pelo Caps e coordenado pela psiquiatra Sueli Machado e pela psicóloga Alessandra Cecília Miguel Feldens, visam apoiar o dependente no caminho sinuoso para abandonar a dependência e as inúmeras consequências que vêm com ela.

As dores do vício

Há dois meses “limpo” (sem uso de drogas), um dos participantes, explica a importância do grupo para evitar recaídas. “Tive três internações em clínicas com recaídas. Decidi entrar no grupo porque precisava de algum acompanhamento, pois sozinho eu não consigo nada. Aqui eu encontro um respiro para mais uma semana. Todo o trabalho que está sendo feito aqui está dando certo, comecei em março a vir. Vergonhoso não é participar do grupo, mas sim, não tomar uma atitude para mudar”, disse ele.

Outro participante, conta que está há nove meses “limpo”, mesmo tendo um histórico de muitos anos como usuário. “Desde os 15 anos, a droga fazia parte da minha vida. Toda pessoa tem condições de se desviar das drogas, tudo está na tua cabeça. Tem que ir em reuniões, buscar o apoio do lado espiritual e lembrar que a droga só vai te trazer prejuízo. A reunião dos dependentes químicos tem valor, eu usei 30 e poucos anos, cheirava direto, queria me matar. Depois que tu muda, tudo começa a ficar melhor”, relata.

Recém-chegada, uma senhora relata o desejo de parar com a cocaína e se emociona ao lembrar como isso afetou o relacionamento com a filha dela. “Eu uso cocaína há 25 anos. Eu quero parar com isso, estou há duas semanas ‘limpa’. Faz mais tempo que quero parar, mas não tenho força. Mas vindo aqui nessa primeira vez e vendo que tem gente que parou depois de tantos anos, eu também consigo. Estou percebendo que estou conseguindo viver sem a droga. Um momento que a droga me deixou muito mal, foi quando minha filha chorou pedindo para eu não ir na ‘boca’, e eu fui igual”, disse ela, entre lágrimas.

Outra participante também estava começando naquele dia. Ela destaca como a sua solidão e falta de afazeres, devido à aposentadoria, tendem a incentivar o vício em bebida. “Eu comecei a beber mais lá pelos meus 18 anos. Vim aqui hoje para abrir mais as ideias e ouvir mais pessoas. A gente tem que tentar parar. Se eu estivesse em um ambiente de trabalho, eu iria consumir menos. Acho que eu fico muito em casa parada, se tivesse algo para a cabeça funcionar seria muito melhor”.

Uma participante conta como começou a sua história com as drogas. “Eu queria o apoio da minha mãe e do meu pai, mas por eu ser transexual, eles me botaram para fora de casa. Eu saía com advogado que me apresentou a cocaína. Quando acabou a cocaína, eu fumei a pedra. Quando eu vi, estava morando na rua. Eu estraguei a minha carreira com a droga. A droga me dominou, acabei indo parar na sinaleira, meu ex-namorado me batia. Agora estou há sete meses “limpa” e feliz em outro relacionamento”.

A psiquiatra Sueli Machado, comenta que a droga ou a bebida, preenche o lugar de um vazio. Acrescenta também que a motivação para parar, tem que partir da própria pessoa. “Tem que achar um porquê muito forte para parar, dentro de cada um. Também é importante medir as consequências antes de tomar uma atitude. A dependência química é a doença do autoengano, que vai conseguir parar sozinho. É preciso buscar apoio”.

Como buscar ajuda

No Caps de Campo Bom, é possível buscar acolhimento sem precisar passar pelo posto de saúde, no caso de dependentes químicos.

No local existem assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, medicamentos e apoio do Grupo de Dependentes Químicos. O Caps fica na Rua Araújo lima,180 e o telefone para contato é (51) 35851644.

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Eles quebraram tudo no palco do Largo Irmãos Vetter, Valeuu @reacaoemcadeia

Imagens: Briane Colissi/AG
  • Conversamos com Jonathan, vocalista da banda Reação em Cadeia, que deixou um recado especial para os fãs. Hoje, às 21h, ele sobe ao palco do Largo para um grande show.

Acompanhe tudo por aqui 🤘🎸
  • Uma ação da Brigada Militar resultou em uma expressiva apreensão de drogas e na prisão de um casal, neste sábado, em Campo Bom. A ocorrência foi atendida por uma guarnição do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), durante patrulhamento de rotina no município.

Os policiais receberam informações de que um veículo Ford Ka vermelho estaria sendo utilizado para o transporte e tele-entrega de entorpecentes na região do Vale dos Sinos. Durante as buscas, o automóvel foi localizado transitando pela Avenida Willy Reichert, no sentido centro da cidade, quando a guarnição realizou a abordagem.

No veículo estavam um homem e uma mulher, que informaram residir no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Durante a revista pessoal, os policiais encontraram com a mulher cinco comprimidos de substância semelhante a ecstasy, acondicionados em um invólucro tipo ziplock. Ela relatou ser usuária e que estaria levando a droga para amigos.

Em buscas no interior do carro, foram localizadas duas porções médias de maconha, totalizando cerca de 103 gramas, além de R$ 149,10 em dinheiro. Durante toda a abordagem, o homem demonstrou intenso nervosismo, o que levantou suspeitas da guarnição.

Diante dos indícios, os policiais realizaram diligências até a residência do casal, onde foi encontrado um verdadeiro laboratório para o preparo, fracionamento e armazenamento de entorpecentes. No local, havia grande quantidade de drogas, além de insumos, embalagens e equipamentos utilizados para a comercialização.

Ao todo, foram apreendidos R$ 3.590,00 em dinheiro, 83 comprimidos de ecstasy, 11 frascos de lança-perfume, cocaína, diversas porções de maconha e skunk, incluindo tabletes e tijolos que totalizam mais de 10 quilos de entorpecentes. Também foram apreendidas balanças de precisão, celulares, notebooks, um tablet e grande quantidade de embalagens plásticas.

Diante dos fatos, o casal recebeu voz de prisão, teve seus direitos constitucionais assegurados e foi conduzido para atendimento médico e, posteriormente, à Delegacia de Polícia, onde a ocorrência foi registrada.

SAIBA MAIS: www.agazetacb.com.br (LINK NA BIO

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