No mundo, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida. Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama. Somente em 2019, mais de 700 mil pessoas tiraram a própria vida, ou seja, uma em cada 100 mortes.
O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicadas em junho de 2021, no relatório “Suicide worldwide in 2019” (Suicídio em todo o mundo em 2019, em português). No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por ano, o que é quase 6% da população. No mundo, são aproximadamente 800 mil suicídios anuais. O Brasil só fica atrás dos Estados Unidos.
É preciso agir!
O suicídio está associado a vários fatores de risco, dentre eles socioculturais, genéticos, filosófico existenciais e ambientais. A existência de um transtorno mental é considerada um importante fator de risco para o suicídio. É muito importante ficar atento aos fatores de risco, conhecê-los e saber como lidar com eles. Os principais são a tentativa prévia de suicídio ou a presença de transtorno mental. Mas, há também outros pontos que devem ser observados, como: o uso de álcool e outras drogas; crises existenciais; mudanças repentinas de comportamento, como o isolamento, a tristeza excessiva, a ansiedade, irritabilidade; a diminuição da vida social e em alguns casos, a autolesão.
O diálogo e a comunicação são muito importantes e são o caminho para combater o suicídio. A saúde pública oferece serviços gratuitos para o acompanhamento psicossocial, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Ou o Centro de Valorização da Vida, que possui uma linha direta e gratuita à disposição da população pelo número 188, que presta atendimento 24 horas em qualquer dia da semana.
Setembro Amarelo
Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.
Lembrando que, para conscientizar sobre o Setembro Amarelo, as unidades de saúde de Campo Bom estão realizando diversas atividades durante todo o mês, como distribuição de materiais informativos, mensagens motivacionais, atividades com musicoterapia, conversas de conscientização, atividades físicas, entre outras. Confira.