Vitória com alma: CTG Guapos do Itapuí conquista título inédito de Campeão da Chula no ENART 2023

Victor Schimmelpfenig, o Vitinho, celebra com emoção o feito histórico.

Em uma noite memorável no ENART 2023, Victor Schimmelpfenig, conhecido carinhosamente como Vitinho, levou o título de Campeão da Chula para o CTG Guapos do Itapuí, marcando um feito inédito para a cidade e para a 30ª região. “Me sinto com a sensação de missão cumprida, uma felicidade que não cabe no peito! Esse título não é apenas uma conquista do ENART, mas de toda a minha história e batalha para estar onde estou. Somente gratidão”, compartilha Vitinho, com os olhos ainda brilhando de emoção.

Dedicação e sonho desde a infância

Dançando desde os seus 10 anos, Vitinho dedicou sua vida à arte da chula. “Minha preparação foi intensa, de segunda a segunda, horas ensaiando e repetindo passos para alcançar a perfeição”, relata o campeão. Com o professor e instrutor, Jean Marques da Rocha, ao seu lado, Vitinho trilhou um caminho de aprendizado constante.

Tradição dos tropeiros

Ao explicar a origem da chula, Vitinho destaca sua ligação com os tropeiros. “A chula foi introduzida pelos tropeiros, que a dançavam como diversão durante suas tropeadas”, revela o campeão. A dança desafiadora, praticada preferencialmente por homens, tem semelhanças com o lundu sapateado e é caracterizada pelas batidas ritmadas dos pés. Vitinho compartilha a riqueza cultural por trás da chula, que tem suas raízes em Portugal.

Início da jornada

O amor de Vitinho pela chula começou após assistir a um ensaio da invernada mirim. “Meu olho brilhou na hora, e eu disse para minha mãe: ‘Quero dançar chula'”, recorda. Com determinação, Vitinho se dedicou a pegar rapidamente todas as danças da invernada para começar sua jornada na chula. Desde então, sua paixão pela dança só cresceu, tornando-se o combustível para superar desafios e alcançar o título de campeão.

Planos para o futuro

Ao falar sobre seus planos para o próximo ano no ENART, Vitinho expressa sua determinação. “Pretendo participar no próximo ano! É um sonho pisar naquele palco e entregar todo meu trabalho e sentimentos. Claro que quero defender o título, mas o amanhã a Deus pertence”, afirma o campeão, revelando sua humildade e respeito pela jornada que ainda se desenha.

Com a conquista recente, Vitinho reconhece o maior desafio que se apresenta: “Difícil não é ser campeão, difícil é se manter um campeão”. Seus olhos agora estão voltados para a Vacaria, um dos rodeios internacionais mais renomados do Brasil. “Manter meu nível de competição será meu maior desafio nos próximos meses e anos”, compartilha Vitinho, ciente de que a verdadeira jornada apenas começou.

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