A Câmara de Vereadores de Campo Bom aprovou por unanimidade, na sessão ordinária desta segunda-feira (16), um requerimento que busca uma solução para o problema dos fios soltos e emaranhados nos postes da cidade. A proposta, assinada pela base governista, solicita à Prefeitura o envio de um projeto de lei determinando que empresas de energia elétrica, telefonia e internet removam a fiação em desuso.
Para o líder de governo, vereador João Paulo (MDB), a proposta deve partir do Executivo por envolver fiscalização e possíveis penalidades. “Queremos melhorar o aspecto visual da cidade, mas também garantir acessibilidade e segurança. É preciso que as pessoas possam circular sem o risco de rompimento de cabos, o que pode colocar vidas em perigo”, destacou. O vereador Jorge Bellé (PL) também solicitou a inclusão de seu nome no requerimento.
Além do tema da fiação, os parlamentares aprovaram outras quatro matérias:
- Um projeto de lei que autoriza a Prefeitura a incluir no orçamento mais de R$ 7 milhões para a compra de veículos para as secretarias de Educação, Saúde, Meio Ambiente e Obras, incluindo ônibus escolares.
- Um requerimento, assinado por todos os vereadores, que sugere o envio de ofício ao governo do Estado solicitando novo equipamento de coleta de imagens, impressões digitais e assinaturas, para agilizar a emissão das novas carteiras de identidade no município.
- Um projeto de lei que concede subsídio de R$ 250 mil à empresa Wirklich Plásticos, possibilitando a expansão das operações, geração de empregos e aumento de quase 50% no faturamento, resultando em maior arrecadação para o Município.
- Um projeto de lei que autoriza a Prefeitura a renegociar um contrato de 2023, referente à venda de um terreno público à empresa Cálbras.
Outros dois temas foram retirados da pauta: o pedido de informações do vereador Jorge Bellé (PL) sobre a alteração no acesso de alunos da Emef Dom Pedro II foi retirado após o líder do governo confirmar que a mudança já está prevista; e o requerimento do vereador Celsinho (Republicanos), que propunha a criação de uma comissão especial para fiscalizar os serviços da Aegea (antiga Corsan), foi retirado por questões jurídicas.
Ainda na sessão, foi aprovado por 6 votos a 4 um projeto de lei que reformula a descrição de alguns cargos, principalmente na área do Meio Ambiente, e autoriza a contratação de até quatro novos profissionais nas áreas de Planejamento e Cultura, com o objetivo de qualificar o atendimento à comunidade. Pelo mesmo placar, foram rejeitados os requerimentos que solicitavam estudos para a criação de uma escola de jovens empreendedores e a oferta de equoterapia no município. A maioria dos vereadores considerou inviável o uso da escola indicada devido à ocupação de uma comunidade indígena e defendeu aguardar a implementação do programa estadual TEAcolhe, recém-assinado, para avaliar novas ações voltadas a pessoas com transtorno do espectro autista.