União: Valor arrecadado com galeto beneficente é entregue a Família Lopes

Representantes do Piquete Querência dos Tauras de Campo Bom realizaram na terça-feira,7, a entrega do valor arrecadado com o galeto beneficente, realizado em 21 de dezembro em prol de Daiane e Jean Lopes, mãe e filho, no Espaço Jovens há mais Tempo. A cerimônia de entrega do cheque simbólico ocorreu na residência da família, no bairro Dona Augusta.

Ao todo, foram comercializados 250 cartões, resultando no total de R$ 5.000,00. “Tivemos apoio amplo de diversas pessoas que doaram a maioria dos itens que utilizamos na ação, inclusive de amigos de fora da cidade. O caso da Daiane e do Jean, por si só já sensibiliza. Creio que a história de luta e superação dos dois, aliado ao espírito voluntário de Campo Bom e a visibilidade dada pelo Jornal A Gazeta, foram os fatores que mobilizaram a comunidade no sentido de apoiar a causa”, comentou Márcia de Vargas, uma das organizadoras da ação.
Emocionada com a mobilização que o drama da família provocou, a dona de casa de 35 anos não conteve as lágrimas. “Eu fiquei surpresa, porque eu não estava esperando. Eu vejo como algo de Deus. Às vezes Deus faz umas coisas que a gente não entende e, depois, nos mostra o porquê, ensina alguma coisa. Tem um propósito. Eu tenho muito a agradecer a todas as pessoas que estão colaborando conosco. Serei eternamente grata por tudo isso que está acontecendo em nossas vidas”, revelou Daiane.

Foi notícia no AG

A história, que foi notícia no AG no dia 14 de novembro criou uma onda de solidariedade entre os campo-bonenses que se comoveram com o drama da família. A dona de casa é portadora de Lúpus há quatro anos e o jovem de 18 anos foi diagnosticado com um câncer raro no braço direito do tipo Sarcoma de Ewing. Bastante agressivo, o Sarcoma de Ewing é considerado um tumor pediátrico e o tratamento leva de 5 a 6 anos. Jean já passou por seis cirurgias e está realizando sessões de quimioterapia. Paralelo ao tratamento do filho, semanalmente Daiane também faz sessões de quimio.

Devido às reações dos tratamentos, tanto a mãe, que era vendedora em uma loja de confecções, como o filho que trabalhava em uma fábrica de calçados, foram afastados do trabalho e encaminhados para receber auxílio-doença pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Benefício que foi negado por inúmeras vezes. Sem renda fixa, a família sobrevivia de doações que estavam cada vez mais escassas.

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