Conheça uma das assinantes mais antigas do jornal
Por Giordanna Vallejos
Dione Ermel da Silva, de 83 anos, é uma das assinantes mais antigas do Jornal A Gazeta. Por isso, decidimos abrir o caderno especial em homenagem aos 37 anos de história do jornal com a reportagem da pessoa que acompanha as manchetes por mais de três décadas. Dione diz, durante a entrevista, que aguarda ansiosamente pela sexta-feira, dia de circulação da edição semanal, para folhear o jornal e buscar abrir na página 2, na qual é impressa a coluna de Mauri Spengler. “A melhor parte é a parte do Mauri, eu espero para ver o que ele fala na coluna”, afirma ela, sorrindo.
Um teste que mudou tudo
A relação dela com o jornal começou quando o filho dela, Marcelo Ermel, queria ser jornalista e A Gazeta precisava de um repórter. Dessa forma, Dione pediu ao Mauri se ele poderia realizar um teste, e ele acabou passando, sendo parte da história do jornal. “Naquela época, o Marcelo era menino e estava estudando no Liberato. Cheguei em casa, disse que A Gazeta precisava de ajuda, mas sem retorno monetário. Ele disse que iria, fez o teste com o Fernando e passou. O meu filho ficou trabalhando lá uns três anos. Essa experiência foi muito importante, pois dali ele passou para o Grupo Sinos, depois foi para a Zero Hora e a carreira dele foi adiante”, explica ela.
Viajante do mundo
A assinante mais antiga, que mantém até hoje a assinatura, também viaja além das palavras escritas nas folhas de papel. Ela é aposentada, mas se mantém em atividade como guia turística. Além disso, faz trabalho voluntário na Apae há 18 anos e é presidente do grupo de idosos da igreja evangélica. “Viajei muito nesse mundo, meu esposo trabalhava na exportação de calçados nos Estados Unidos, conhecia muito Nova York, Las Vegas, Boston, Canadá, Chile, realizei dois cruzeiros, um no Caribe e um na Costa Brasileira. Eu sempre digo, aproveitem a vida e vão viajar. Agora faço excursões de um dia, porque estou com 83 anos”, conta ela.
Para sempre assinante
Nos 37 anos da Gazeta, Dione deixa uma mensagem sobre o jornal que fez parte da sua história, e seguirá fazendo parte, por muitos anos. “Amo a simpatia da família, gosto muito deles, para mim é um jornal especial e é importante. A coluna do Mauri é o máximo, é um jornal que não deve parar, se for por mim, ele deve continuar. Seguirei sendo assinante até o fim”, conclui.