Sistema de entrega de cestas básicas pela Prefeitura agrada a comunidade

Nadine Funck/PMCB

Novo sistema de entrega proporciona comodidade e segurança aos moradores de Campo Bom

Com uma demanda maior de necessidades por conta da pandemia do coronavírus, além de ter que se adequar às determinações de distanciamento social, novas propostas precisaram ser pensadas pela Prefeitura de Campo Bom para atender aos moradores do município. A entrega de cestas básicas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação (Smdsh) é um exemplo disso. “Antes da Covid-19, eram entregues 153 cestas ao mês e atualmente são 1.084, o que representa um aumento de 605,58% e nos dá a dimensão da quantidade de recursos e trabalho necessária para atender a população”, destaca o prefeito Luciano Orsi. A secretaria também é responsável por outras demandas que exigem que as equipes se dediquem integralmente como o abrigo para moradores em situação de rua, que funciona diariamente e a campanha do agasalho. 

A distribuição de cestas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Centro e no Cras Grande Operária/CEU permite dois tipos de agendamentos: para a retirada presencial dos alimentos e para a entrega em domicílio, direcionada para as pessoas de grupo prioritário ou de risco. O objetivo da secretaria é realizar a entrega em casa para cerca de 700 pessoas, entre idosos e pessoas com comorbidades. De acordo com o secretário Tiago de Vargas, desde que os agendamentos começaram os retornos estão sendo positivos. “O pessoal tem agradecido pela iniciativa. É um conforto a mais receber a cesta básica na porta de casa, não precisar sair ou enfrentar filas. As pessoas que entendem o nosso esforço têm nos dado um bom retorno”, diz. 

Facilidade de receber em casa

Os aposentados Juraci Flor e Nelson Flor, de 78 e 82 anos, respectivamente, são alguns dos beneficiados. Sem terem como buscar os mantimentos e com a saúde debilitada, contam que era difícil fazer a retirada presencial da cesta básica. “Nós não temos carro e tinha que pedir ajuda para alguém, o que dificultava bastante”, comenta a moradora do bairro Paulista. A aposentada disse que reza pela saúde dos servidores da Administração Municipal, para que possam continuar ajudando ela e o marido. “Eu sempre vou rezar pela saúde de vocês, para que enquanto tiver essa pandemia, vocês possam continuar nos ajudando. Nós ficamos muito agradecidos”, afirma.

A locomoção também era um dos problemas para a moradora do bairro Jardim do Sol, Elenir Elisabete Deves de Oliveira. A dona de casa foi uma das primeiras a receber a cesta básica em casa e conta que agora não precisa mais pedir carona para buscar os alimentos. “Eu pedia sempre para alguém me levar, às vezes não achava, passava do dia, eu estava precisando e não podia ir. Agora eu gostei, está ótimo”, diz. 

Retirada com hora marcada

A nova proposta está agradando também os moradores que retiram os alimentos presencialmente, como é o caso de Lidiane Aparecida Ferreira, de 33 anos, que busca sua cesta básica no Cras Grande Operária/CEU há dois anos. A moradora do bairro Vila Rica já agendou a entrega do próximo mês. “Eu acho melhor assim porque não fica muita gente. Com a marcação dos horários é mais prático. Chega ali e, como já está agendado, pode pegar na hora. Não precisa esperar”, conta. É estimada a entrega de 30 cestas básicas por dia no Cras Grande Operária/Ceu. No Cras Centro, que acompanha um número maior de bairros, são distribuídas 50 cestas. Desde que o novo sistema começou, os locais deixam uma margem de entregas para os moradores que ainda não conhecem a sistemática de agendamento. Ambos realizam o atendimento ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Telefones para agendamento de entrega de cestas básicas:

Perfil prioritário e de risco do Cras

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