Operação Custo Máximo cumpre 37 mandados em GO, RS e DF

Foto: Disvulgação/Polícia Civil do Estado de Goiás

Há evidências de que a empresa contratada se utilizou de outra “empresa fantasma” localizada em Campo Bom para fornecer produtos à contratante

Na manhã desta terça-feira, 14, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), realizou a Operação Custo Máximo, que tem como objetivo cumprir 37 mandados judiciais em Goiás, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. No RS, alguma empresa estaria localizada em Campo Bom.

Ao todo, são 21 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de afastamento da função pública, seis mandados de proibição de frequência a determinados lugares e  quatro mandados de proibição de contratar com o poder público. Além disso, um dos mandados prevê o bloqueio de valores na ordem de R$ 6,4 milhões.

A operação é relacionada a investigação policial iniciada no ano de 2021, para apurar prováveis crimes ocorridos durante o processo licitatório e a execução do contrato formalizado entre uma empresa pública e uma empresa de gerenciamento logístico sediada no Rio Grande do Sul. Há evidências de que a empresa contratada se utilizou de outras “empresas fantasmas” localizadas em Goiânia/GO e em Campo Bom/RS para fornecer produtos à contratante.

São investigados crimes de fraude e direcionamento de procedimento licitatório e associação criminosa. Além da Polícia Civil do Estado de Goiás, houve também a participação e apoio operacional da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da DCCOR/Deic, e da Polícia Civil do Distrito Federal, através da DRCOR/Decor.

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