O Papai Noel de Campo Bom e a magia que se renova há 24 anos

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Arquivo Pessoal

Elton Machado, de 58 anos, participou de mais um encontro de Papais Noéis na Serra Gaúcha, desta vez em nova localização no centro de Gramado

Vestir o traje vermelho, espalhar sorrisos e aquecer corações: há 24 anos, essa é a missão que o campo-bonense Elton Machado abraça com alegria. Aos 58 anos, ele mantém viva a tradição de personificar o bom velhinho em eventos, escolas e celebrações natalinas em Campo Bom e região. Além disso, integra um seleto grupo de Papais Noéis do Estado, que realiza encontros anuais desde 2005.


Neste ano, o encontro acontece entre os dias 10 e 12 de julho, em um novo cenário: a recém-inaugurada Aldeia do Papai Noel, agora localizada bem no centro de Gramado, na avenida Borges de Medeiros, 2300, na charmosa Praça do Moinho. O evento, que só foi interrompido durante a pandemia, promove a troca de experiências entre os participantes e mantém viva a magia do Natal mesmo fora da temporada.
A recepção dos Papais Noéis aconteceu na quinta-feira, dia 10, diretamente na Aldeia. No local, cada participante recebeu crachá de identificação e material do evento. As refeições e coffee breaks são oferecidos gratuitamente. A hospedagem, também é garantida pela organização, cobre o período entre a noite de quinta-feira até a manhã de sábado. Haverá transporte entre o alojamento e a Aldeia para facilitar os deslocamentos. Ao final do encontro, todos receberão um certificado de participação como lembrança.


Para Elton, reencontrar os colegas e viver dias de fantasia e companheirismo é um dos pontos altos da experiência. Mais do que uma tradição, ser Papai Noel virou parte essencial de sua vida: “Eu comecei em 2004 e, de lá pra cá, nunca mais parei. Quando chega a época, parece que surge uma força invisível que me move, que me prepara pro Natal, pras festividades. Tudo começou como uma brincadeira, me vesti de Papai Noel pro meu filho, que na época tinha três anos. No ano seguinte, 2005, já participei do primeiro encontro em Gramado, e desde então, não faltei mais, nem na pandemia
Hoje, com a internet, os grupos de WhatsApp, a gente tem muito mais alcance. Desenvolvo até produtos exclusivos, porque tu não encontra em loja… cada Papai Noel é único. Começamos a trocar experiências, e com isso nasceu uma irmandade, que a gente chama de noelismo.


Ver o sorriso das crianças, o brilho nos olhos, é gratificante demais. E eu sempre agradeço também aos adultos que mantêm viva essa tradição, porque são eles que proporcionam isso para os filhos. O Natal é a magia do nascimento de Jesus, e como eu sempre digo: quem seguir os passos d’Ele, vai ter uma vida boa.” Contou Elton.

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