Motociclista que sofreu acidente com cão precisa de ajuda para reparar os danos do veículo

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Foto: Briane Colissi/AG

Um acidente ocorrido na noite de terça-feira (21), por volta das 22h, na Avenida Brasil, em Campo Bom, teve desdobramentos que ainda impactam o motociclista envolvido. Ele trafegava no sentido a Novo Hamburgo quando, próximo ao número 1301, acabou atropelando um cachorro de grande porte, com pelagem preta e branca e características semelhantes às de um Border Collie. O animal morreu no local, e o condutor sofreu escoriações pelo corpo.

William Oliveira, 32 anos, conta que o cachorro surgiu repentinamente de trás dos arbustos, sem tempo de reação. “Foi uma cena de filme o acidente. Traumatizei. Vou desistir de ter moto”, desabafou o jovem, ainda abalado com o ocorrido. Além do susto e do trauma, ele agora enfrenta um prejuízo considerável. A moto, que pertence ao irmão, ficou parcialmente destruída e o conserto foi orçado em R$ 1.600.

Sem conseguir trabalhar desde o acidente, o condutor explica que aguarda um possível ressarcimento da empresa onde atua, mas o processo pode levar meses. Enquanto isso, precisa lidar com dívidas pessoais e as despesas do dia a dia. Diante da situação, ele decidiu pedir o apoio da comunidade para conseguir recuperar o veículo.

Quem quiser colaborar pode fazer doações por Pix CPF 029.954.420-63 (poupança Caixa, em nome de William Oliveira).
O caso serve também como alerta sobre a importância da posse responsável de animais. O novo Código de Bem-Estar Animal de Campo Bom, sancionado recentemente, estabelece que tutores são responsáveis por impedir que seus animais circulem sozinhos em vias públicas. O artigo 5º da lei proíbe, entre outras condutas, “deixar os animais soltos em vias e logradouros públicos sem o acompanhamento de um tutor” e “abandonar os animais, sob qualquer pretexto, em áreas públicas ou privadas”.

Para a vereadora Kayanne Braga, presidente da Câmara Municipal e ativista da causa animal, o episódio reforça a necessidade de conscientização. “Sabemos que acidentes acontecem e que, às vezes, os animais fogem, mas ainda há quem tenha o hábito de deixar os bichos ‘darem uma voltinha’ sozinhos no fim do dia. Essa prática é contra a lei e existe justamente para evitar situações como essa”, explicou.

Enquanto busca se recuperar emocional e financeiramente, o motociclista pede que o ocorrido sirva de reflexão sobre a importância do cuidado com os animais e da responsabilidade compartilhada na segurança das ruas.

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