Idosa de Campo Bom está há mais de um mês desaparecida

Família continua em busca de Maria de Fátima Silva Ávila

Uma onda de preocupação se espalha em Campo Bom desde o dia 7 de março, quando Maria de Fátima Silva Ávila, uma idosa de 64 anos, desapareceu por volta das 18h, em Campo Bom.

Sua filha e demais familiares estão em uma busca incansável por informações que levem ao paradeiro de Maria.

“Nossa luta continua pois não vamos desistir”, disse a filha Luciana Silva Ávila Medeiros, que mora no bairro Quatro Colônias, em Campo Bom.

Uma mãe e avó amada

Maria de Fátima Silva Ávila é mais do que apenas uma idosa desaparecida. Ela é uma mãe amorosa e uma avó, cujo sumiço deixou um vazio na vida daqueles que a amam.

O desaparecimento misterioso

O desaparecimento de Maria deixou a família em estado de choque e confusão. “Não entendemos como isso pôde acontecer”, diz Luciana, preocupada.

A última vez que Maria foi vista foi nas proximidades da Estrada Quatro Colônias Norte, 1600, na zona rural do bairro Quatro Colônias, onde fica uma casa de repouso em que residia.

Segundo os proprietários do lar, ela aproveitou um descuido e saiu caminhando do estabelecimento. “O que mais estranhamos, é que aquele portão já esteve aberto outras vezes e ela não fugiu”, reflete a filha da idosa.

Além disso, é importante ressaltar que Maria sofria de esquizofrenia e depressão, condições que afetavam sua capacidade cognitiva.

Essas condições tornavam Maria vulnerável e necessitada de cuidados especiais, aumentando ainda mais a preocupação de sua família em relação ao seu paradeiro e bem-estar.

Apesar de ter esses problemas de saúde, Luciana explica que a mãe estava lúcida, caminhava e reconhecia as pessoas.

Hematomas misteriosos

Um dos aspectos intrigantes do desaparecimento de Maria, são os hematomas misteriosos encontrados em seu rosto. Segundo relatos da filha, no dia do desaparecimento, Maria apresentava hematomas no olho e na boca.

A explicação dada pelo proprietário do lar de idosos foi que Maria havia se envolvido em uma briga com outra residente pela manhã e teria caído na noite anterior.

No entanto, a família estranhou o comportamento dos responsáveis pelo lar naquele dia. “Foi muito estranho o comportamento deles, pois ficavam todo momento à nossa volta, quando nos outros dias não era assim. Mas minha mãe estava muito tranquila e confirmou o que os proprietários do lar tinham falado”, relata Luciana, filha de Maria.

Esperança e desespero

Enquanto a família mantém a esperança de encontrar Maria em segurança, o desespero aumenta a cada dia que passa. “Essa angústia mata, mas segundo a polícia não tem nada de novo e que está em investigação ainda”, disse Luciana.

A incerteza do destino

A incerteza sobre o destino de Maria é avassaladora para seus familiares. “Não temos prova de nada, pois no local e seus arredores não tem câmeras”, relata Luciana.

Os esforços da polícia

O delegado Rodrigo Câmara, responsável pelo caso, informou que não descartam nenhuma linha de investigação, mas que o caso ainda é tratado como desaparecimento e que as buscas estão sendo intensificadas.

“Hoje fizemos mais buscas junto com o Corpo de Bombeiros para tentar localizar a desaparecida”, afirmou. No entanto, as pistas são escassas e a investigação ainda não trouxe resultados concretos.

O apelo à comunidade

Enquanto isso, a família conta com o apoio da comunidade para espalhar a imagem e informações sobre Maria.

“Na procura fomos só nós, amigos, os Bombeiros e Polícia Civil. Hoje nossa luta continua pois a forma que podemos fazer isso é divulgando com panfletos, redes sociais, jornais”, disse Luciana.

Um apelo é feito a todos que possam ter qualquer informação sobre o paradeiro de Maria de Fátima Silva Ávila. “Se alguém tiver qualquer informação sobre a minha mãe pode entrar em contato. Nossa luta está grande mas vamos encontrá-la”, diz Luciana.

Os números para contato são Luciana (983403280) e Kelly (995326019). Também é possível entrar em contato com a polícia.

Sair da versão mobile