Comunidade coloca mão na massa e planta mais de dez mil orquídeas na ciclovia

Mauri Spengler/AG

Quando se fala em cooperação e comunidade unida, o município e principalmente a população de Campo Bom se destacam. Na sexta-feira, dia 8, moradores novamente se uniram e deram um belo exemplo através de um mutirão que ao longo de sete quilômetros da ciclovia campo-bonense, que foi a primeira da América Latina, 402 voluntários plantaram mais de dez mil orquídeas, que é a flor símbolo do município. A proposta coordenada pela Fundação Cultural de Campo Bom contou com a participação de escolas municipais e particulares, CTGs, associações de bairro, clubes de serviço, entidades e empresas locais.

De acordo com uma das coordenadoras da ação e secretária-executiva da Fundação, Magda Della Nina, a ideia de florir a ciclovia vem sendo trabalhada pela Fundação há cerca de dois anos. Mas o Mutirão das Orquídeas foi o marco, onde de fato toda a comunidade estava representada nos mais de 7km de ciclovia. “Na verdade, foram tantos grupos inscritos, que acabamos estendendo o planejamento inicial, que beneficiaria o eixo central do anel cicloviário. Conseguimos ir além, beneficiando parte da ciclovia, no Bairro Rio Branco”, comenta Magda.

Em menos de duas horas os 43 grupos inscritos já haviam superado a meta inicial que era plantar oito mil mudas. “É difícil descrever o que foi o mutirão do plantio de orquídeas. Um momento para contar e fazer história. Todos estavam no mesmo objetivo de ver uma cidade cada vez melhor para se viver. É possível fazermos uma sociedade melhor. Campo Bom unida, com meta e determinação. Que venham mais ações coletivas. Um por todos e todos por Campo Bom”, comentou uma das voluntárias, Mara Ritter.

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