Com inverno atípico, Secretaria de Saúde alerta para os cuidados contra o câncer de pele

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O tipo é o mais comum dos diagnósticos de câncer no Brasil, chegando a um terço dos casos

Apesar de estarmos no inverno, há dias em que o Sol costuma aparecer de forma mais intensa e são registradas temperaturas na casa dos 30 graus. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde alerta para os cuidados com o câncer de pele, provocado especialmente pela exposição por longos períodos aos raios ultravioletas e à falta da devida proteção solar.

No Brasil, um a cada três diagnósticos de todos os tipos de câncer são na pele. Este número é registrado principalmente devido ao clima tropical que o território brasileiro está inserido, garantindo alta incidência solar o ano todo. Pode não parecer, mas sob dias nublados, os cuidados da pele devem ser mantidos da mesma forma.

Cabines de bronzeamento artificial

Outro fator relevante para o surgimento de um câncer de pele são as cabines de bronzeamento artificial, equipamento que é proibido por lei no Brasil (de acordo com a resolução Nº 56, de 9 de novembro de 2009). Um dos principais motivos que levaram a proibição do equipamento, é por não ser possível determinar um nível de exposição seguro no uso. Segundo pesquisas, as câmaras de bronzeamento artificial podem emitir 10 a 15 vezes mais radiação que o sol das 12h em um dia de verão.

179 suspeitas de câncer de pele

Em Campo Bom, desde 2019 até agosto de 2023, foram registradas 179 suspeitas de câncer de pele. Por isso, o melhor tratamento é a prevenção. Na rua, além de roupas que também cubram pernas, braços e cabeça, a recomendação é de que filtros/protetores solares de fator 30, no mínimo, sejam reaplicados a cada duas horas em casos de exposição prolongada. Outra dica é evitar o contato direto ao sol entre 9h e 16h, quando a incidência solar é mais intensa.

Sinais de um possível câncer de pele

Os primeiros sinais são alterações na camada mais externa da pele. Ao identificar isso, é necessário que o paciente vá até um dermatologista, que fará o diagnóstico. A atuação do médico consiste na observação das características clínicas das lesões como formato, cor, tamanho e textura. O profissional também avalia o histórico familiar e pessoal do paciente, buscando possíveis fatores de risco.

Outra recomendação médica é de que as pessoas façam check-ups completos anuais com um dermatologista. Caso identificada uma lesão, será elaborado o devido tratamento, o que pode incluir uma remoção cirúrgica, conforme o estágio do câncer e a situação clínica do paciente, e/ou terapia local, radioterapia, terapia-alvo, quimioterapia e imunoterapia.

Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce do câncer de pele desempenha um papel essencial na melhoria do prognóstico e no sucesso do tratamento. Identificar a doença em estágios iniciais possibilita intervenções médicas mais eficazes, frequentemente menos invasivas e agressivas. Quando as lesões cancerígenas são detectadas cedo, a probabilidade de remoção completa do tumor é maior, minimizando a disseminação para outras áreas do corpo e aumentando a possibilidade de recuperação completa. Além disso, tratamentos menos intensivos geralmente são mais toleráveis para os pacientes, reduzindo os potenciais efeitos colaterais adversos. Portanto, a conscientização sobre os sinais de alerta do câncer de pele e a busca por avaliações médicas regulares são cruciais para garantir que qualquer anomalia seja identificada e tratada no estágio mais gerenciável possível.

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