Pessoa com deficiência é a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividades e requer atenção integral que compreenda ações de promoção, prevenção, assistência, reabilitação e manutenção da saúde.
Visando a conscientização da população de que as pessoas com deficiência devem ter seus direitos respeitados, a partir da Lei nº 11.133/2005, o dia 21 de setembro se tornou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Aproveitando essa data, muitos Estados e municípios aderem a Campanha Setembro Verde, que tem como objetivo provocar reflexões e debates sobre a importância da inclusão das Pessoas com Deficiência. Em Campo Bom, o Coletivo de Pessoas com Deficiência e Aliados, junto com o Grupo de Trabalho do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência de Campo Bom, vem organizando um ato para justamente chamar a atenção sobre o assunto.
O Coletivo surgiu depois que algumas pessoas com deficiência, familiares e aliados se uniram para lutar pelo retorno do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência em Campo Bom que estava inativo. Com isso, depois de editar a lei antiga de criação, com apoio do ex-vereador Tiago Souza (PCdoB), finalmente foi aprovado e assinado o projeto de criação do Conselho pelo prefeito Luciano Orsi. Em seguida, o projeto foi encaminhado para a Câmara de Vereadores, que foi aprovado por unanimidade. “O Conselho ainda não está em funcionamento pois está no processo de convidar as entidades para a participação no mesmo”, acrescenta Carolini Constantino, membro do grupo.
O grupo de pessoas envolvidas sentiu a necessidade de continuar unidos para projetos futuros, surgindo então a ideia de formar o “Coletivo de Pessoas com Deficiência e Aliados de Campo Bom”. A primeira ação do grupo ocorrerá no dia 24 de Setembro, a partir das 9h da manhã até ao meio dia, na praça João Blos, onde, estarão distribuindo panfletos informativos para a comunidade.
“Todos estão convidados para participar. É de grande importância que não apenas as pessoas com deficiência e seus familiares participem, mas sim toda a comunidade, pois só teremos uma sociedade mais justa se todas as pessoas se aliarem à luta pela inclusão das pessoas com deficiência”, finaliza Carolini.
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