Aventuras de Fiat Uno pelas estradas Argentinas

Arquivo pessoal

Campo-bonense revela estratégias para viajar com orçamento reduzido

Tainá Roessler e seu namorado Rafael Cassiano, atualmente intercambista na Nova Zelândia e estudante de inglês, compartilham seus segredos para explorar a América do Sul sem comprometer o orçamento. Entre trilhas, neve e cultura, o casal revela como suas viagens à Argentina se tornaram experiências acessíveis e enriquecedoras, desbravando estradas a bordo de um Fiat Uno.

R$ 3 mil em 27 dias de viagem

Tainá Roessler e Rafael Cassiano começaram sua jornada pela Argentina em dezembro de 2022, durante 27 dias e gastaram apenas 3 mil reais o casal. Optando por uma viagem de carro, percorreram 11 mil quilômetros a bordo de um Fiat Uno, explorando lugares icônicos e pouco conhecidos. “Dormimos quase diariamente nos carros ou em acampamentos com barraca, o que fez uma enorme diferença nos gastos”, revela Tainá.

A aventura incluiu paradas em Buenos Aires, Bariloche, El Bonson e a deslumbrante cidade do trekking, El Chaltén. Tainá destaca a economia ao explorar lugares turísticos como o Perito Moreno, onde o investimento de R$ 90 por pessoa foi considerado válido.

R$ 4 mil para ver a neve

Em uma segunda viagem, em julho de 2023, que durou 20 dias e custou 4 mil reais, Tainá e Rafael voltaram a Bariloche para vivenciar o encanto da neve. Surpreendentemente, os custos foram novamente administráveis. Com detalhes meticulosos, ela compartilha: “Fomos esquiar no Cerro Catedral por R$ 300 reais por pessoa, mas conseguimos economizar em equipamentos de snowboard, pagando apenas R$ 100 por pessoa”.

Gasolina por R$ 1,80

As estratégias financeiras incluíram também a escolha de acomodações acessíveis. Em Bariloche, Tainá optou por casas pelo Airbnb, gastando em média R$ 120 por dia em uma casa compartilhada. “Em questão de gasolina e comida foi ótimo, pois a gasolina entrando na Argentina já era em torno e R$2,30. Chegamos a pagar até R$1,80, pedágios também sempre menos de R$3, e sobre a comida a gente dava prioridade para cozinhar. Consegui fazer um rancho com uma economia de 50 a 70% do que gastaria no Brasil”, disse ela.

Câmbio que favorece

Um ponto interessante destacado por Tainá é a oscilação das taxas de câmbio ao longo do tempo. “Na primeira vez, estava 70 pesos para 1 real, na segunda, 110 pesos para 1 real, e agora está 175 pesos para 1 real”, relata. Essa flutuação permitiu a Tainá e Rafael economizarem ainda mais em sua última viagem.

A experiência de Tainá Roessler e Rafael Cassiano vai além de simplesmente explorar destinos turísticos. Sua narrativa destaca como a América do Sul pode ser acessível, revelando segredos valiosos para quem busca viagens incríveis com um orçamento limitado. Suas histórias inspiram outros a repensarem a forma como encaram as aventuras, demonstrando que é possível explorar o mundo de forma econômica, aproveitando ao máximo cada experiência única.

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