Amazonas de hípica campo-bonense foram destaque no Campeonato Gaúcho

Giordanna Vallejos/AG

Por Giordanna Vallejos

Duas atletas da hípica Manège Metzler, de Campo Bom, mostraram o seu potencial em uma das maiores competições de hipismo da região. O Campeonato Gaúcho de Saltos 2023 ocorreu do dia 11 ao dia 14 de maio, na pista de grama da Sociedade Hípica Porto Alegrense. A competição foi organizada pela Federação Gaúcha de Esportes Equestres (FGEE) e contou com a participação de mais de 80 conjuntos, divididos em quatro categorias.

Vitória Heitling e seu cavalo Thinka’s Day, participaram da Categoria Jovens Cavaleiros A, com obstáculos na altura de 1,10m e se consagraram campeões gaúchos, atingindo o 1º lugar. Luísa Reppold Boff e seu cavalo Corazur AJM, também representaram o Centro Hípico Manège Metzler, voltando com o 3º lugar na Categoria Jovens Cavaleiros A, com obstáculos na altura de 1,20m. Confira a entrevista exclusiva com as duas amazonas que praticam o esporte em Campo Bom.

A Gazeta – Como funcionam as categorias?
Luísa Reppold Boff –
Quando a gente começa no hipismo começamos na menor categoria, depois vamos subindo para 60 cm, 80cm, 90cm, 1,10m, 1,20m até chegar no 1,60m.
Vitória Heitling – As categorias também são divididas por idade, saltamos como Jovens Cavaleiros, que enquadram pessoas de 14 a 22 anos.

AG – Quando vocês começaram nesse esporte?
Luísa –
Eu comecei com quatro anos de idade. Gosto de estar com o cavalo em si, as competições são um extra muito bom, mas para mim é bom estar com o cavalo, ele é muito diferente de todos os outros animais. Nossos cavalos são Brasileiros de Hipismo, que são os cavalos específicos para o esporte.
Vitória – Aos oito anos. A competição para nós é uma consequência, se estamos bem, se estamos em uma fase boa com o cavalo a gente compete, mas a gente faz e acho que todo mundo que pratica o esporte deveria fazer, pelo cavalo, não pela competição. Faço medicina veterinária por causa deles, pelo incentivo do esporte.

AG – Qual a importância de ter esse centro hípico em Campo Bom?
Luísa –
Eu sou de Novo Hamburgo, moro há dez minutos daqui, se fosse longe teria muita dificuldade de passar o tempo com meu cavalo, escovar ele. Aqui é muito bom porque não tem muitas pessoas, e a maioria são meninas que se dão bem. Eu tenho um cavalo só e sempre vou com ele nas competições.
Vitória – Eu sou de Nova Hartz, aqui em Campo Bom é muito prático, porque a minha aula fica a cinco minutos daqui, e se tivéssemos que ir até Porto Alegre seria muito difícil de passar o dia com os cavalos, é muita vantagem ter esse espaço perto. As hípicas maiores têm que esperar muito tempo para fazer o percurso e o cavalo tem um ciclo, é preciso fazer um aquecimento antes de saltar. Eu tenho um cavalo e uma égua, eu sempre levo os dois para as provas.

AG- Qual o papel dos seus treinadores no resultado da competição estadual?
Luísa –
Em quatro meses eu evoluí muito com o Gabi, porque ele pegou o jeito do meu cavalo e o meu também. Sou muito grata ao meu treinador. Meu desejo no futuro é continuar competindo, e ir para o salto de 1,60m, que é olimpíadas.
Vitória – Estou com a minha instrutora faz uns quatro meses. Eu monto tem uns 15 anos e nunca tinha ganhado um campeonato gaúcho, todas as provas que fui nesses meses, estive no pódio e tem muito da minha treinadora nisso. Eu não teria me consagrado campeã gaúcha se não fosse por ela.

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