A Gazeta reforça cuidados de higiene na produção e entrega do seu jornal

Angélica Spengler/AG

Informações apuradas e conteúdo de qualidade. Há mais de três décadas, o Jornal A Gazeta faz parte da vida do campo-bonense, levando, diariamente, as notícias mais importantes de Campo Bom. Em meio à crise causada pela pandemia do Coronavírus, saber tudo o que acontece é mais importante do que nunca. Pesquisa do Datafolha, feita de 18 a 20 de março, mostrou que as plataformas que os brasileiros mais confiam para se informar sobre a pandemia causada pelo Covid- 19 são os programas jornalísticos da televisão (61%) e jornais impressos (56%).

Além do cuidado em veicular informações confiáveis e checadas pela equipe de reportagem, o jornal que cresceu com a cidade está preocupado com a segurança de leitores e dos funcionários. Por esse motivo, reforçou as medidas de higienização desde a impressão até a distribuição dos exemplares. Não há, no mundo, um único caso documentado de transmissão a partir do contato com jornais, revistas, cartas, pacotes ou qualquer outra superfície impressa. Mesmo assim, a Associação Internacional de Mídias de Notícias (INMA, na sigla em inglês) recebeu diversos questionamentos e reuniu uma série de informações de órgãos competentes que comprovam a segurança do meio de comunicação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é seguro receber encomendas mesmo de áreas onde houve registros de infecção por Covid-19. Um estudo feito nos Estados Unidos pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), Universidade de Princeton e Centro de Controle de Doenças (CDC) analisou a estabilidade do vírus em diferentes superfícies. Os testes concluíram que os menores níveis de transmissão estão em papelão e cobre. Em papéis de jornal, onde a porosidade é muito maior, os cientistas presumem que o tempo de vida do micro-organismo seja ainda menor.

Maior segurança para profissionais e leitores

Ainda assim, o AG tomou uma série de medidas para reforçar a segurança na leitura semanal da sua edição impressa. A principal delas é reduzir ao mínimo o contato humano na produção das matérias com o objetivo de evitar qualquer risco. Depois que as reportagens são produzidas pelos jornalistas, editadas e diagramadas, as páginas, em formato digital, passam para a impressão no parque gráfico, no Parque Gráfico Jayme Sirotsky, no bairro São João, em Porto Alegre. Moderna, a rotativa que imprime as edições é automatizada, ou seja, opera por comandos que não necessitam da interferência humana em praticamente todo o processo.

Além disto, A Gazeta alterou rotinas e adotou diretrizes que buscam proporcionar maior segurança a seus profissionais e, consequentemente, aos leitores. Há uma intensificação da limpeza de superfícies e portas são mantidas abertas para melhor ventilação. “Ao que se refere ao Jornal A Gazeta, estamos também rigorosamente obedecendo e cumprindo com os conselhos da Organização Mundial da Saúde disponibilizando ao nosso quadro de funcionários todas as medidas de higiene, e, como o AG é impresso no parque Gráfico da Zero Hora que igualmente cumpre com todos os protocolos, e, nós ao recebermos A Gazeta, damos continuidade a estes protocolos de segurança”, detalhou o diretor e fundador do AG, Mauri Spengler.

Também foram adotados cuidados na distribuição, com a elaboração de um protocolo de higiene para entregadores que receberam álcool gel para a higienização das mãos após a distribuição dos exemplares na casa dos assinantes. “Os entregadores devem higienizar as mãos antes e depois de manusear o jornal e antes e depois de realizar as entregas”, detalha a coordenadora do AG, Angélica Spengler.

Para dar mais segurança ao leitor, reiteramos as recomendações de especialistas aplicadas a atividades cotidianas. Assim, é importante lavar as mãos após a leitura do jornal. A cobertura da Covid-19 é um dos momentos mais desafiadores da história do Jornal A Gazeta. Em todo o mundo, e também no Brasil, o exercício do jornalismo profissional tem sido declarado por autoridades serviço essencial no combate ao Coronavírus. O jornal assume este desafio como missão e reforça a crença na importância da transparência e da informação.

TVs e jornais lideram índice de confiança em informações sobre Coronavírus, diz Datafolha

Com TVs e jornais à frente, os meios de comunicação da imprensa profissional são vistos pela população como os mais confiáveis na divulgação de informações sobre a crise do novo coronavírus, segundo pesquisa do Datafolha, divulgada recetemente. Enquanto isso, redes sociais e aplicativos de mensagens são vistos como pouco confiáveis em meio à pandemia. Segundo o levantamento, programas jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) lideram no índice de confiança sobre o tema, seguidos por programas jornalísticos de rádio (50%) e sites de notícias (38%).

Em posição oposta à imprensa profissional estão os conteúdos que vêm de WhatsApp e Facebook. Nas duas plataformas, apenas 12% dizem confiar em informações sobre o coronavírus. Nelas, o índice dos que dizem não confiar nas informações atinge 58% (WhatsApp) e 50% (Facebook). Por outro lado, o índice dos que dizem não confiar nas informações sobre a pandemia é de 11% nos jornais e de 12% nos telejornais. Os sites de notícias têm a desconfiança de 22%. O levantamento do Datafolha foi realizado de quarta, 18 a sexta-feira, 20 de março. A pesquisa foi feita por telefone, e não presencialmente, devido à pandemia. Foram ouvidas 1.558 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.

As pessoas foram questionadas se confiam ou não confiam nas informações sobre o coronavírus divulgadas nos jornais impressos, nos programas jornalísticos de TV e rádio, nos sites de notícias, no WhatsApp e no Facebook. Elas podiam responder ainda se confiavam apenas em parte nas informações ou se não utilizavam os meios. Acreditam mais nas redes sociais pessoas com mais de 60 anos e menos escolarizadas —do total de entrevistados que têm até o ensino fundamental, 18% dizem confiar nas informações sobre a pandemia recebidas pelo WhatsApp e 17% pelo Facebook. Esses segmentos, porém, também confiam mais nos meios de comunicação profissionais.

Sair da versão mobile